26 de nov. de 2019

Quadrilha usava nome de conhecida cirurgiã dentista para aplicar golpes em Teresina e no Piauí


_Cirugiã dentista Marília Macedo, ela tinha o nome usado por quadrilha especializada em golpes
_Cirurgiã dentista Marília Macedo, ela tinha o nome usado por quadrilha especializada em golpes. Começou a ser cobrada por compras que não tinha feito
MAIS UMA VÍTIMA
Uma das vítimas da possível quadrilha especializada em estelionatos em Teresina, desbaratada pela Polícia Civil, era a cirurgiã dentista Marília Macedo. 
Com dados expostos, como os abaixo, em face da necessidade para a realização de sua profissão, ela foi um dos fáceis alvos para os integrantes do grupo criminoso. 
Na última semana ela estava sendo cobrada por compras não realizadas por sua pessoa. E achou estranho.
Ao perseguir a história de como tudo ocorreu, ela percebeu que uma terceira pessoa, se passando por ela, contatava estabelecimentos comerciais de alto padrão e tratava sobre a realização de compras.
Realizados os trâmites negociais, um suposto encarregado retirava a mercadoria e mandava que a loja vendedora cobrasse o pagamento à posteriori, em nome da boa fama do adquirente. Como os pagamentos não ocorriam, as cobranças eram imediatas. 
No caso de Marília Macedo ela procurou a polícia, que suspeita que outras três dezenas de pessoas também possam ter sido vítimas. 
Em nota à imprensa a polícia aponta Evitha Kelly Silva Benício como a líder da suposta "organização criminosa", sustentando que, “de forma continuada”, ela “praticou golpes contra diversos teresinenses”. 

_Evitha, apontada pela polícia como a líder da organização
_Evitha, apontada pela polícia como a líder da organização 
Evitha, que já estava sendo monitorada, foi presa em ação conjunta da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) e da Gerência de Polícia Especializada (GPE). Além de integrante de organização criminosa, outro crime que está sendo acusada é o de estelionato. 
“O golpe consistia em, usando identidade de pessoas conhecidas na sociedade de Teresina, realizar falsas compras em sites e aplicativos de negociação direta, levando as pessoas que anunciavam seus produtos a erros”, diz a nota da polícia.

_Imagem usada pelos golpistas para atuar na capital. A cobrança dos logistas vinha para os dados expostos
_Imagem usada pelos golpistas para atuar na capital. A cobrança dos lojistas vinham para os dados expostos 
Até agora, segundo aponta atividades investigativas de campo e diligências em ambiente cibernético, a Polícia Civil já conseguiu identificar mais de 15 vítimas no Piauí, além de identificar envolvidos nos crimes.
Evitha já é, também segundo a polícia, investigada por outros crimes em vários distritos da capital. 
“Estima-se que o número de vítimas possa chegar a 30 somente no último mês”, diz a nota da Polícia Civil.
COMPARECER À POLÍCIA
A instituição pede que as novas vítimas que reconhecerem a acusada devem comparecer à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática.
“Assim como devem fazer o mesmo aqueles que tenham comprado produtos vendidos pela associação criminosa investigada”, alertam os policiais. 
Fonte: 180graus

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