O Ministério da Saúde vai doar R$ 18 milhões ao Hospital Santo Antônio, originado das Obras SociaisIrmã Dulce, em Salvador. O ato para transferir os recursos será assinado em cerimônia no Palácio do Planalto no fim da tarde desta terça-feira, dois dias após a canonização da religiosa baiana.
Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro, que vai participar do evento, não se manifestou publicamente sobre a primeira santa brasileira. Ele participaria de um evento em homenagem a ela na capital baiana no próximo domingo, mas cancelou a presença para viajar ao Japão.
Na mesma solenidade, o presidente assinará uma medida provisória para criar o 13º do Bolsa Família, anunciado pelo Ministério da Cidadania em abril. Ele também vai oficializar a portaria da Saúde, com o ministro Luiz Henrique Mandetta.
O evento conjunto vai acontecer no Salão Nobre do Planalto e terá duração prevista de uma hora e meia, com público esperado de aproximadamente 400 convidados.
Questionado na noite desta segunda-feira sobre o silêncio de Bolsonaro em relação à canonização, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, afirmou que o governo brasileiro participou da cerimônia no Vaticano com uma comitiva formada por “representantes dos Poderes da República e outras autoridades nacionais”. Entre eles, estavam o vice-presidente, Hamilton Mourão, e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.
— Ou seja, comitivas que, de alguma forma, representavam o senhor presidente da República — comentou Rêgo Barros.
Ele lembrou ainda que Bolsonaro foi no último sábado a Aparecida, no interior de São Paulo, “prestigiando as comemorações da Padroeira do Brasil”.
Ao ser indagado por que o presidente escolheu não falar sobre a religiosa, o porta-voz negou e voltou a mencionar sua presença e o fato de ele ter “propiciado” que uma comitiva fosse ao Vaticano.
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