OPINIÃO - Educação de Parnaíba

A reivindicação por melhores condições de trabalho e salário digno é justa e deve ser considerada sobretudo quando parte de um movimento legítimo e a partidário.

As vozes dos professores que foram hoje à Câmara reivindicar seus direitos deve ser ouvida e considerada, afinal estes são parceiros e não adversários.

É bem verdade que esse mês o pagamento dos professores seletista demorou um pouco mais do que os outros meses, isso porque nos meses de setembro, outubro e novembro a receita dos municípios cai e os prefeitos precisam fazer um esforço enorme para arcar com todos os compromissos.

Contudo, há que se destacar que no afã de chamar àtenção das autoridades não podemos incorrer no perigo de cometer injustiças e acusar injustamente aqueles que tem implementado todos os esforços para garantir melhorias para a educação.

Não podemos esquecer que foi Mão Santa quem implementou de forma regular o piso salarial nacional dos professores, quando gestões passadas pagavam de forma parcelada, num verdadeiro "pinga pinga", tendo inclusive deixado uma dívida de R$ 400.000,00 que Mão Santa quitou no primeiro mês de governo.

Mão Santa sempre da o reajuste anual no mês de janeiro, se antecipando à data base que seria em maio.

Mão Santa tem se esforçado para garantir o pagamento dos professores seletistas que, conforme cláusula contratual devem receber até o décimo dia útil do mês. Em gestões passadas recebiam um mês dentro do outro.

Mão Santa está reformando todas as escolas da rede municipal e adquirindo mobiliário e equipamentos novos, ônibus escolares, dentre outras melhorias.

Ainda não é o modelo de educação que queremos. Temos que admitir. Mas as imperfeições e irregularidades herdadas estão sendo sanadas e as melhorias são visíveis aos nossos olhos.

Como ex-secretário de educação, uma coisa posso lhes garantir: não há um dia sequer que Mão Santa não cobre melhores resultados na educação. Nosso prefeito realmente se preocupa com o futuro de nossas crianças e melhores condições de trabalho para os profissionais.

Por Eliaquim Araújo

Advogado e servidor publico municipal