Jair Bolsonaro tem críticos e apoiadores apaixonados, e os faz por merecer: nunca antes na história deste país um presidente foi tão coerente, transparente e avesso a contradições. É zero o risco de o Brasil sofrer algum estelionato eleitoral. A democracia brasileira colocou no poder um político que se elegeu dizendo exatamente o que pensa. Reclamar de um homem público colocar em prática o que prometeu é choro de derrotados. Agora o mundo também sabe disso.
O olhar perplexo de alguns chefes de Estado durante o discurso na ONU nesta terça (24) em Nova York significa apenas que foram surpreendidos ao não verem atendidos pontos inegociáveis para diplomatas e oradores de todas as nações: a hipocrisia e dissimulação que compõe a gramática da língua universal nesses encontros. Contrariando todas as expectativas, não houve "tom conciliador".
Em resumo, o que nenhum dos críticos vai ter coragem de perguntar é: como um presidente tem a ousadia de vir a uma Assembleia Geral dizer o que pensa, assim, sem fazer concessões às firulas e aos bons modos praticados em reuniões de poderosos? Jair Bolsonaro tem críticos e apoiadores apaixonados, e os faz por merecer: nunca antes na história deste país um presidente foi tão coerente, transparente e avesso a contradições. É zero o risco de o Brasil sofrer algum estelionato eleitoral. A democracia brasileira colocou no poder um político que se elegeu dizendo exatamente o que pensa. Reclamar de um homem público colocar em prática o que prometeu é choro de derrotados. Agora o mundo também sabe disso.
O olhar perplexo de alguns chefes de Estado durante o discurso na ONU nesta terça (24) em Nova York significa apenas que foram surpreendidos ao não verem atendidos pontos inegociáveis para diplomatas e oradores de todas as nações: a hipocrisia e dissimulação que compõe a gramática da língua universal nesses encontros. Contrariando todas as expectativas, não houve "tom conciliador".
Em resumo, o que nenhum dos críticos vai ter coragem de perguntar é: como um presidente tem a ousadia de vir a uma Assembleia Geral dizer o que pensa, assim, sem fazer concessões às firulas e aos bons modos praticados em reuniões de poderosos?
Sim, porque todos já sabiam quem é – e o que pensa – Jair Bolsonaro. Mas acreditavam que o presidente brasileiro ia participar da encenação aguardada por todos: ia fingir ser quem não é, e a audiência ia fazer de conta que acreditava que estava vendo alguém que não estava lá.
Pois bem, planeta: lide com isso. Jair Bolsonaro optou por se apresentar à comunidade internacional como ele é: um defensor de valores conservadores e religiosos judaico-cristãos, um nacionalista e patriota que aceita a liderança dos EUA, um líder que acredita que a Amazônia deve ser explorada pelos brasileiros, em conjunto com os americanos, sem concessões a "ambientalistas radicais", indígenas e quilombolas.
Truco.
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