O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a falar da dificuldade para inclusão de estados e municípios na proposta de reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional.
Em entrevista concedida na cidade de Parnaíba, onde esteve na manhã desta quarta-feira (14), mencionou a resistência ideológica dos governadores do Nordeste e disse que, caso os congressistas não façam mudanças no texto, os líderes terão de levar suas propostas às Assembleias Legislativas.
"Se os estados ficam de fora, então os governadores, em especial os do Nordeste, que façam suas reformas junto às Assembleias Legislativas", disse.
A reforma já tramita no Senado Federal. Hoje a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou calendário de audiências públicas para debater a proposta.
Além da alternativa de uma PEC paralela para inclusão de estados e municípios, senadores já debatem uma lista de propostas consideradas prioritárias para incremento das receitas, que atenderia demandas de governadores, como alternativa caso o objetivo maior não seja atingido.
Medidas como o fim da Lei Kandir, o prolongamento do pagamento de precatórios, a revisão da destinação dos royalties do Fundo Social do Pré-Sal e a Lei da Securitização das dívidas, entre outros temas.
Relação com governadores
Bolsonaro tratou ainda da relação com os governadores nordestinos, abalada desde que o presidente foi pego se referindo ao grupo como "governadores de paraíba". Ele negou que tenha fechado as portas para os líderes.
Disse que é a favor dos políticos de bem, e que não tem nenhuma discriminação por conta de estado. E que os governadores sim, é quem desejam separar o Nordeste do Brasil.
"Nunca fechei a porta para ninguém, eles que se reúnem, fazem manifestações contra mim. Querem dividir o Nordeste. Não podemos aceitar isso", pontuou.
180graus
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