Dois casos foram registrados no município de Picos, dois em Parnaíba e um em José de Freitas. Os dados são da própria ANP.
Em caso de compra de combustíveis adulterados, o consumidor pode recorrer. Segundo Edvar Carvalho, coordenador técnico do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), uma denúncia pode ser aberta após comprovação do consumo.
“A orientação é ir ao Procon com a nota do abastecimento para comprovar a hora e o local do posto. Levar o cupom fiscal para fazer o registro”, reforça.
Segundo o coordenador, o Procon tem intensificado a fiscalização ostensiva aos postos, mas o programa não registrou nenhuma prática de adulteração nos postos em Teresina. “Há as denúncias mas quando vamos vistoriar às vezes não é comprovado. Por isso é importante que seja apresentado o cupom fiscal com a data e o horário do abastecimento”, orientou Edivar.
Fiscalização
Durante uma ação de fiscalização, os fiscais da ANP verificam no posto a qualidade dos combustíveis, se os produtos atendem às recomendações da ANP. Também são verificados itens relacionados à segurança e proteção ao meio ambiente, e ainda a prestação de informações ao consumidor.
Denúncias
Segundo a ANP, os postos também estão sujeitos a multas, que podem chegar a R$ 5 milhões, a ser aplicada ao final do processo administrativo iniciado com a autuação.
Qualquer cidadão pode encaminhar denúncias de irregularidades no mercado de combustíveis através do CRC, pelo telefone 0800 970 0267 ou pela página www.anp.gov.br/fale-conosco.
Transparência de preços
A ANP aprovou ontem (4) duas resoluções relativas à transparência de preços que têm o objetivo reduzir a assimetria de informações e de proteger os interesses do consumidor quanto a preço e qualidade dos produtos. Dentre os pontos das medidas está o informe do preço do produto sem a adição de impostos.
Por Valmir Macêdo/Cidade Verde | Edição: Jornal da Parnaíba
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