Os governadores do Nordeste reclamaram da exclusão dos estados e municípios do projeto de reforma da previdência, mas, no fundo, no fundo, eles estão pouco preocupados com isso.
Ficou claro que os governadores nordestinos entraram na discussão, em bloco, para marcar posição contra o governo Bolsonaro, pegar carona na reforma e incluir nela três jabutis.
O primeiro seria uma nova distribuição dos recursos do petróleo. O outro a securitização das dívidas estaduais e o terceiro, a tributação dos bancos, sob a forma de imposto.
Ou seja, no fundo, os governadores queriam mesmo era reforçar seus caixas, que estão em situação calamitosa após anos e anos de gastança desenfreada.
Sem dinheiro novo e imediato em suas mãos, os eles resolveram cruzar os braços diante da reforma.
Resumo da ópera
O resumo da ópera, então, foi este: o presidente Jair Bolsonaro deixou para os governadores a inclusão de estados na reforma da Previdência.
Os governadores empurraram a decisão para os líderes partidários, que deixaram os estados de fora.
Quando o pau comer, mais adiante, porque policiais estarão em greve por não recebem seus salários porque não tem dinheiro para a folha, alguém certamente vai lembrar que alguém poderia ter evitado isto.
O governador Wellington Dias foi apresentado como porta-voz dos colegas, nas discussões sobre a reforma da previdência.
Como o final não foi o esperado, o risco agora é o governador ficar conhecido como articulador da derrota. A conferir!
Texto: Zózimo Tavares
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