Termina nesta sexta-feira (07/06), o prazo que foi estabelecido em audiência no Tribunal de Justiça (TJ) para que o Governo do Estado apresente uma resposta aos problemas enfrentados pela Universidade Estadual do Piauí (Uespi), que motivou a deflagração da greve de docentes e alunos no dia 18 de março.
Segundo o Sindicato dos Docentes da Uespi (Adcesp), três meses depois da paralisação pouca coisa mudou e a situação da universidade permanece crítica. A categoria afirma ainda que a Uespi funciona com 384 disciplinas sem professores e o governador Wellington Dias ainda não autorizou a contratação de professores substitutos e nem a convocação dos classificados no último concurso público.
A Adcesp alega que a reitoria da instituição encaminhou ao governo uma minuta de dois editais para seletivo de professor provisório, totalizando 210 vagas no edital, mas o governo ainda não teria apresentado um parecer sobre a situação. O ofício foi encaminhado à PGE e Governo do Estado.
De acordo com a categoria, de Janeiro de 2018 até abril de 2019, pelo menos 250 contratos temporários foram encerrados na instituição. Em julho, novos contratos devem vencer e, caso o concurso não seja autorizado, o número de disciplinas sem professores pode dobrar. No que diz respeito à implantação das promoções, progressões e mudanças de regime de trabalho, do total de 47 professores que estavam com as implantações pendentes ainda do ano passado, seis deles não tiveram seus direitos assegurados.
Com relação às implementações de maio deste ano, os professores afirmam que o governo ainda não apresentou nenhum resposta a essa demanda. A cerca da discussão em torno da autonomia financeira da Uespi, a Adcesp informou o governo ainda não convocou a comissão que deveria discutir o assunto.
Com informações: OitoMeia.com.br
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