O promotor de justiça titular da 2° Promotoria de Justiça de Parnaíba, Dr. Cristiano Peixoto, com competência na área ambiental, dirigiu uma reunião na manhã desta quarta-feira (17) onde foi tratado sobre possíveis soluções para resolver a questão do lançamento de dejetos provenientes das fossas no aterro sanitário de Parnaíba. Participaram da audiência a secretária municipal de Infraestrutura, Maria das Graças Moraes Souza, o secretário municipal de Meio Ambiente, Paulo Eudes e sua equipe, representantes da Agespisa, Ariofrank Soares e Cirilo Albuquerque, representantes das empresas de limpa-fossas, além de representantes da Agência Parnaibana de Regulação de Serviços Públicos (Aserpa).
Há alguns anos o Ministério Público vem promovendo tratativas entre os órgãos responsáveis a fim de sanar o problema do descarte incorreto dos dejetos que acabam prejudicando o lençol freático e causando mau cheiro e poluição ambiental principalmente no Bairro do Sabiazal.
Segundo Peixoto, a Prefeitura de Parnaíba, contando com a colaboração da secretária de Infraestrutura, com o devido apoio dos representantes da Agespisa, ficou de encaminhar um projeto para construção de uma estação de tratamento para que esses dejetos não sejam mais jogados diretamente no solo no lixão e passem por um tratamento antes de serem recebidos pela Agespisa numa estação de tratamento. Após o projeto encaminhado e estudado pela Prefeitura, engenheiros da companhia de água e Funasa, darão início a fase posterior que será de orçamento e execução da obra. A Prefeitura, a Agespisa e inclusive as empresas de limpa-fossas partilharão recursos para viabilizar o projeto.
“Demos um passo importante para reduzir os impactos ambientais que tais dejetos causam ao subsolo e ao meio ambiente no bairro Sabiazal”, destacou o promotor.
Na mesma reunião também foi tratado sobre a mudança do atual aterro sanitário controlado pelo município para as futuras instalações de um aterro privado que está sendo construído no município de Buriti dos Lopes.
“Espero que breve, num futuro não muito distante, seja feito uma espécie de PRAD (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas) no local onde atualmente funciona o aterro, para que este possa ser recuperado e construído em seu local, como recuperação da degradação ambiental, um parque ecológico, com bosques, árvores e praças em benefício da população”, finalizou Peixoto.
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