Viver é se envolver com idas e vindas, inconstâncias, incertezas. A linha que se escreve com a pretensão de organizar, dar sentido e direção é complementada por outros traços, paralelos e transversais, que ressignificam os planos iniciais, alterando, aprimorando, desconstruindo-os.
No meio de incontáveis transgressões a nós mesmos, há a certeza de um evento que afeta e abala as estruturas até de quem mais preparado está. Não há alguém que não se mobilize ao sinal do inevitável. As reações podem até ser diversas, mas existem, e se há inércia e indiferença, é sinal de afastamento do último resquício de humanidade.
Mais uma vez, a morte traz sua mensagem e por aqui passa para dizer que o marinheiro zarpou para a última missão. Deixou no cais uma bagagem de grandes afetos e admirações.
Em nós, que nos acostumamos com a gargalhada marcante, as observações bem humoradas e a presença que nunca passou despercebida, faz morada a saudade; entram em campo as saudosas memórias e a certeza de que mais uma boa alma por este plano de existência passou e construiu um bom legado.
Seguiremos com a missão destinada a quem permanece: manter vivo na lembrança um bom e memorável homem, digno das histórias inesquecíveis das quais é, e sempre será, protagonista.
Obrigado por tudo e por tanto, tio Osvaldo!
(Texto: Ana Maria Rodrigues)
Fonte: Facebook Marcos Siqueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa postagem
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.