25 de abr. de 2019

Auditor do TCE: "o que falta de dinheiro na maternidade se usou fazendo farra"

- "Essa problemática  [Evangelina Rosa] deve ser aproveitada para tratar da questão da Saúde do Estado do Piauí com responsabilidade, com menos política e mais humanidade e mais gestão", disse auditor




Florentino Neto, secretário de saúde -  ele não gosta da gestão, mas não tem o poder de tirar o gestor. Tudo é política
_Florentino Neto, secretário de Saúde - ele não gosta da gestão, mas não tem o poder de tirar o diretor da maternidade
"A PRIORIDADE DEVE SER A VIDA"
O auditor de controle externo do Tribunal de Contas do Estado (TCE) - e um dos conceituados técnicos dentro da rede de controle do Piauí - José Inaldo Oliveira e Silva foi enfático ao tratar sobre a zorra que se transformou a Maternidade Evangelina Rosa:
"(...) o que falta de dinheiro hoje na maternidade, se usou mais para matar cupim e barata nesse Estado, bem como se gastou mais fazendo farra e carnaval fora de época".
É o que diz ata de audiência pública que ocorreu no dia 21 de novembro de 2018, após o período eleitoral, para tratar de um local marcado pelas inúmeras mortes de mães, recém-nascidos e a má-gestão pública. 
No encontro estavam presentes o Ministério Público, o secretário de Saúde Florentino Neto, além de vários membros de órgãos de controle e da sociedade civil organizada, menos o diretor da maternidade, Francisco de Macedo.
Diante da declaração direta, com críticas ao sistema, não é preciso muito para entender que quando larápios do dinheiro público atuam, a conta chega, e chega para a população, o extremo mais fraco. 




Homem da inteligência, auditor Inaldo cita farras com dinheiro público
Homem da inteligência, auditor Inaldo cita farras com dinheiro público 
Em outro ponto da sua fala, o auditor rememorou o que o secretário de Saúde havia falado nesta mesma audiência, minutos antes - tema de matéria publicada esta semana neste portal (VEJA AQUI) -, que não concordava com a administração da maternidade Evangelina Rosa, tocada por Francisco de Macedo. 
Diz o documento: "Relembrou que o Secretário afirmou que o atual diretor não possui o seu aval. Declarou que um diretor deve atender a alguns aspectos básicos: competência, habilidade e atitude". Ou seja...
Mais na frente assevera que "na governança pública a prioridade deve ser a vida, a saúde", para concluir sobre as gastanças desnecessárias, através das quais há muitas suspeitas de desvios de dinheiro.
Afinal de contas, quem é capaz de esquecer das dedetizações inexistentes para surrupiar do erário.
Veja trecho da fala do auditor:

Fonte: 180graus/Por Rômulo Rocha 




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