O Ministério da Saúde pretende sugerir que entrevistas de admissão ou de demissão de empregados passem a analisar a atualização da carteira de vacinação. Um projeto de lei com a proposta deverá ser enviado ao Congresso, na tentativa de reverter os baixos índices de cobertura vacinal na população.
O texto do PL deixará clara a necessidade da apresentação da carteira também no momento da matrícula em escolas. “Hoje a regra existe em alguns municípios”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “A ideia é deixar clara a exigência em todo o País”.
Mandetta afirmou que a proposta para tornar obrigatória a apresentação do certificado de vacinação no momento da matrícula não impedirá o registro da criança na escola, mas poderia trazer algumas implicações para os responsáveis. Uma das propostas seria encaminhar o caso para o conselho tutelar.
SEM CERTIFICADO
Na terça-feira (19), o Brasil reconheceu a perda do certificado de eliminação do sarampo, dado pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) em 2016, depois da confirmação de um caso da infecção no Pará, ocorrido no dia 23 de fevereiro. A constatação comprovou a transmissão da doença por um período superior a um ano no País, condição em que a Opas retira o status de país livre da doença.
O retorno do sarampo no País teve início no ano passado com os registros dos primeiros casos na região Norte. Roraima e Amazonas receberam um grande número de refugiados da Venezuela, país que já enfrentava um surto da doença.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa postagem
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.