O governador Wellington Dias (PT) está mesmo disposto a mostrar que o governante é o mesmo, mas o mandato iniciado há apenas um mês é outro, e completamente diferente. E que essa diferença será sentida especialmente na contenção de gastos, meta que passa inclusive pela redução de suplentes no exercício do mandato de deputado estadual. O desenho da reforma administrativa do governo aponta, pelo menos até agora, para a convocação de apenas três deputados estaduais.
Não será uma tarefa fácil levar adiante essa meta, diante da alta expectativa de muitos suplenentes da base governista, alimentada pelo próprio mandato de Wellington encerrado há apenas um mês, quando o governador chegou a chapar 14 suplentes, 11 simultaneamente. Isso implicava em gastos extras, o que não cabe mais na dura realidade do Estado, que busca reduzir despesas em todos os setores, desde o corte de terceirizados à redução do custeio da máquina.
Há o entendimento entre os deputados de que a redução é necesária. Mas as contas dos parlamentares apontavam de cinco a sete suplentes ocupando cadeiras na Assembleia. Isso vinha criando expectativas entre suplentes que estão para lá da 5ª posição, que ainda sonham em ter assento na Casa. Mas o recado já começa a ser soprado: serão apenas três convocados, e sem recorrer ao artifício – bastante usado no mandato anterior – de chamar um suplente e levá-lo para o Executivo, abrindo a vaga para mais outro suplente.
Por enquanto, há quem faça ouvidos mocos. Mas se prevalecer o desenho de reforma administrativa, combinado com a decisão política até agora vigente, os suplentes governistas que assumirão mandato na Assembleia são os seguintes:
1º B. Sá (PP)
2º Warton Lacerda (PT)
3º Ziza Carvalho (PT).
Paes Landim assume. Com simpatia de Tofffoli
2º Warton Lacerda (PT)
3º Ziza Carvalho (PT).
Paes Landim assume. Com simpatia de Tofffoli
Wellington vai chamar um deputado federal para integrar o Executivo: é Fábio Abreu (PR), que reassumirá a Secretaria de Segurança. Mas o 1º suplente Merlong Solano também será chamado para o Executivo. Assim, assumirá Paes Landim (PTB).
Landim assume num gesto que pode criar uma importante ponte de ligação entre o Palácio do Karnak e o Palácio do Planalto. Tem mais: deve gerar enorme simpatia no Supremo Tribunal Federal. Lá, o deputado tem um amigo importante em lugar mais que estratégico: ninguém menos que o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli.
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