“Mentiram descaradamente ao dizerem que a oncologia foi trazida para Parnaíba pelo Consórcio. Ela veio devido ao empenho dos doutores Mirocles Veras, Tiago Almendra e do ex-ministro da Saúde, Marcelo Castro. Quando o apoio do município era mais necessário, o ex-prefeito Florentino Neto recuou e somente apareceu quando tudo já estava amarrado. Esta é a grande verdade”, disse ao denunciar ainda o desperdício de dinheiro público de diversas maneiras, como o aluguel de salas no Dunnas Shopping. Tais locais, inclusive, passavam a maior parte do ano fechados.
“A Prefeitura de Parnaíba era quem bancava o aluguel dessas salas. Tinham também inúmeras portarias bancadas pelas prefeituras, inclusive a de Parnaíba, para ninguém fazer nada, ou quase nada. Por isso, estão tentando aterrorizar a população ao tentarem passar a sensação de que o município está perdendo. E mais: ao término dessas reuniões, a Prefeitura ainda tinha que bancar almoços altamente luxuosos com o dinheiro do povo”, denunciou Carlson em tribuna.
Criado em 2013 sob orientação de Florentino Neto e demais aliados com a composição dos 11 municípios que formam a Planície Litorânea, a diretoria do Coredepi se reuniu poucas vezes. A nível de contribuição, Parnaíba tinha que repassar mensalmente ao Consórcio quase 10 mil reais/mês, sem no entanto ter retorno de tal recurso empregado. Falando nas finanças do Coredepi, semana passada, a pedido do procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Leandro Maciel, o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), aprovou o bloqueio das contas do Coredpi por inadimplência quanto ao envio das prestações dos recursos.
Por Luzia Paula
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