11 de jan. de 2019

VERGONHA: estrutura do Hospital Infantil compromete atendimento de crianças

Secretário Estadual de Saúde Florentino Neto(PT)
Em mais uma fiscalização realizada no Hospital Infantil Lucídio Portela, em Teresina, referência no atendimento público de crianças e adolescentes no estado, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Piauí constatou que os problemas de infiltração e na arcaica fiação elétrica comprometem cada vez mais a qualidade do atendimento oferecido à população.
Além disso, foram encontradas falhas nos locais de repouso das equipes de saúde, falta de vários medicamentos, infiltrações e mofo em vários setores, incluindo enfermarias e consultórios médicos.


Estrutura de 70 anos
O projeto do prédio do Hospital Infantil é datado de 1947 e foi inaugurado em 1951, ou seja, a estrutura física é a mesma em uso há quase 70 anos e as poucas reformas executadas desde então não contemplam a melhoria para um hospital de referência. Atualmente, a unidade conta com 77 leitos de enfermaria e nove leitos de UTI.
Só há medidas paliativas 
Após uma interdição feita pelo Ministério Público Estadual, a atual gestão recebeu alguns recursos e está fazendo reformas físicas pontuais. Entre elas, a troca da fiação elétrica, que ocasionalmente gera apagões ou panes, o teto vem passando por melhorias, após graves infiltrações e comprometimento das paredes e pintura e reformas estão sendo feitas no Serviço de Referência de Triagem Néo-Natal. Algumas enfermarias não contam com ar condicionado e os mesmos só poderão ser instalados, após haver um rebaixamento do teto do prédio.
Recursos
A fiscalização foi acompanhada pela diretora técnica do hospital, Drª Leiva Moura. Ela afirmou que a estrutura física do hospital não suporta uma ampliação física e que as melhorias estão sendo feitas conforme os recursos são liberados. A fiscalização contou com a presença da presidente do CRM-PI, Drª Mírian Palha Dias Parente, do corregedor Dr. Dagoberto Barros da Silveira e dos conselheiros Drª Luíza Ivete, Drª Maria Aline, Dr. Bruno Ribeiro e Dr. Adriano Reis.
Medidas serão exigidas
Após conclusão do relatório técnico do departamento de Fiscalização do CRM-PI, medidas e prazos serão exigidos para que a população não sofra mais os danos de tantos problemas ocasionados pela falta de condições físicas ideais para a prestação dos atendimentos.
Confira as fotos








Fonte: CRM-PI

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