Uma reunião marcada para a próxima segunda-feira (14), discutirá sobre o impasse entre Vikstar Teresina e os 270 funcionários que foram demitidos pela empresa somente neste mês de janeiro. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas do Estado do Piauí (Sintell Piauí), os trabalhadores denunciam que não receberam a rescisão, que deveria ser paga até esta sexta-feira (11).
“Os funcionários demitidos teriam 10 dias para receber a rescisão, mas não receberam e a empresa Vikstar entrará na Justiça para pagar a rescisão de forma parcelada, sendo que a primeira parcela seria dia 11 de fevereiro, e a categoria não aceita isso. Pedimos que o pagamento seja integral. Há uma insegurança jurídica em relação a isso, a reforma trabalhista tumultuou esse processo”, afirma João de Moura Neto, presidente do Sintell Piauí.
João de Moura Neto ainda afirma que caso não haja acordo com os ex-funcionários, o sindicato acionará a contratante Tim. “Se não houver acordo entre as partes envolvidas, iremos acionar a contratante Tim. Enquanto isso, orientamos aos trabalhadores que não assinem o parcelamento da rescisão, a empresa não pode fazer esse fracionamento”, ressalta.
Empresa Vikstar.(Foto:reprodução internet)
O Sintell afirma que a empresa Vikstar demitirá até o mês de março deste ano 1500 funcionários. Somente neste mês foram 270. “Infelizmente a realidade é esta. A empresa faz essa serie de demissões, e as novas contratações pode ocorrer em qualquer região do país em que existe uma filial. É uma perda muita grande para nós, que lutamos pelos direitos dos trabalhadores”, declara João de Moura Neto.
Segundo o art. 477 § 6 da CLT, o prazo para pagamento das verbas rescisórias do empregado será o primeiro dia útil após o término do aviso prévio trabalhado e até 10 dias (corridos) no caso de um aviso prévio indenizado. Existe multa caso a empresa não pague dentro do prazo.
“Todo mundo aqui sabe que é com dez dias, mas nunca caiu o dinheiro e está todo mundo aqui e a empresa está dizendo que vai entrar na justiça pra pagar parcelado alegando falência, eles disseram que não vão pagar multa pra ninguém daqui não, e a primeira parcela da rescisão é só pra 11 de fevereiro”, diz um ex-funcionário que não quis se identificar.
A reportagem entrou em contato com a Vikstar, mas a empresa não atendeu aos telefonemas. O Portal AZ está aberto para devidos esclarecimentos.
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