João Cláudio Moreno, ícone do humor no Piauí, se envolveu numa polêmica após um show na cidade de Piripiri nesta sexta-feira (14/12), durante o Festival de Humor realizado no município.
O humorista teceu críticas contra a banda de Vicente Nery, que se apresentaria após seu show. João Cláudio Moreno foi interrompido após a passagem de som, que atrapalhou sua apresentação.
"Um show assim não vai pra frente. Primeiro que eu não posso chegar perto que dá microfonia... Vamos fazer o seguinte, enquanto eu estiver no palco, ninguém bate nada por favor... Vamos respeitar o colega. É a banda do Vicente Nery, acha que é melhor que a gente que é artista daqui, e não é... A gente entra no palco precisa de toda concentração, de todo apoio, não pode ter microfonia, não pode ter nada... Isso aqui foi de propósito, foi, eu conheço essas sacanagens desse festivais 'tudim'... Esses 'feladaputa' dessa banda do Vicente Nery, esses cornos, ficam tudo fazendo 'zuada' ai atrás, filhos da puta, esses vagabundos, não respeitam o artista que está no palco, esses escrotos, vêm bem ai de Fortaleza e acham que são o que aqui?", disse durante o show.
CONFIRA OS TRECHOS DO SHOW
João Cláudio Moreno chegou a oferecer a água mineral que colocou em suas partes íntimas para Vicente Nery, mas apesar de toda ousadia, foi aplaudido pelo público.
CONFIRA O SHOW COMPLETO
Porém, nas redes sociais, teve que não gostou, o que gerou uma polêmica no Facebook, como postou Denes Britos, confira:
"Sou um grande fã do João Cláudio, reconheço e me orgulho que de minha terra tenha parido um artista tão completo e um intelectual tão profundo. Mas ontem, no Festival de Humor de Piripiri, como piripiriense, fiquei deveras envergonhado com a sequência de grosserias expectoradas por ele contra a produção do músico Vicente Nery. Um verdadeiro picadeiro de aberrações e nada justifica uma atitude tão extrema e deselegante. Idiossincrasias da genialidade? Não interessa. Entendo e vejo claros sinais de um comportamento e uma cognição singulares, um "dom" natural, mas a neuroquímica privilegiada (dualizada?) não exime o artista em ações tão tacanhas como aquela. Me envergonhei, me senti muito mal e preferi ir pra casa. Conheço o dia a dia de um músico, de um técnico de som, de um roadie, noite pós noite batalhando na nobreza do ofício de entreter. No fim, todos partem, todos devolvem as cadeias de carbono para o nosso planeta, todos são iguais. De cima do pedestal, João precisa refletir e se desculpar com os agredidos e com todos que dispensaram seu tempo e se deslocaram para ver o artista mas encontraram, ao invés da comédia, o drama.
Nota Zero"
A opinião gerou uma série de comentários, confira:
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