22 de nov. de 2018

Major Diego rebate Abreu sobre declaração de general: 'Quem se dói, tem que se explicar'

Não deu outra. A base de Jair Bolsonaro no Piauí acabou reagindo às declarações do deputado federal reeleito, capitão Fábio Abreu (PR), que repudiou afirmações do futuro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General Heleno, em relação ao Nordeste.

Mais cedo, Abreu divulgou nota de repúdio a Heleno que, à reportagem de Valor Econômico, apontou a região com "calcanhar de Aquiles do país" por concentrar grande parte da população que depende de programas sociais e do assistencialismo e, em consequência disso, acaba se tornando  "o grande centro da roubalheira do Brasil".

Para o ex-candidato a deputado major Diego Melo, do PROS, o que chama atenção é o fato de que Abreu já chefiou a segurança pública do Piauí, e ainda assim se posicionou contra manifestada intenção de Heleno e sua equipe em combater a corrupção. “Quem se dói com isso, tem que se explicar. Espero que ele reveja esse posicionamento”, enfatiza.
Lamentando o que disse o deputado, o major ressalta que Abreu tem uma posição parcial por ter participado do governo do PT no Piauí. Entende que eu seu “comentário genérico”, Heleno expressou, na verdade, seu interesse de priorizar o Nordeste nas ações de combate à corrupção e diminuição da miséria, “que é uma realidade”, destaca.
E ataca ainda a “péssima gestão” de Abreu à frente da Segurança Pública do estado do Piauí. “Acabou com o Ronda Cidadão, acabou com a RONE. Os policiais são mal pagos. Uma gestão que deixou muito a desejar”, completa.
Ao 180, Diego Melo ainda reforça a política que Jair Bolsonaro pretende implementar no seu governo, de efetivo combate à corrupção. “O representante [do poder público] é quem tem de pagar, dar o exemplo”, completa.

O general Augusto Heleno
O general Augusto Heleno    Foto: Agência Brasil 
Chances de ser novamente secretário
Questionado, o major ainda rejeitou a possibilidade de que Abreu possa novamente assumir a secretaria de segurança pública no próximo mandato de Wellington Dias. “Se foi eleito para ser deputado federal o correto é que ele fique no mandato. Teve quatro anos e nunca fez uma lei. Já teve nesta função [de secretário] e não fez nada”, comenta Diego Melo, manifestando o receio de que a pasta não vire trampolim político novamente.

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