Prevista para ser inaugurada em julho passado, a nova estrada que diminuirá em 80 km a distância entre Teresina e Barra Grande não foi finalizada, tampouco entregue à população, como foi divulgado na imprensa. Com uma extensão de 66 km, a nova estrada também vai interligar o litoral piauiense à Serra da Ibiapaba, contribuindo assim para o incrementar oturismo, o comércio, a agropecuária e a qualidade de vida da população.
Mas, como toda obra do atual governo, os prazos não foram cumpridos e, caso o governador Wellington Dias perca a reeleição, certamente será apenas mais uma dentre tantas obras inacabadas que ficarão de herança para o próximo governador do Piauí. Aliás, investimentos importantes no litoral piauiense sempre foram demorados, a exemplo da orla da Praia de Atalaia, iniciada ainda no segundo governo de Wellington Dia (2007/2010), só foi concluída pelo seu sucessor, Wilson Martins, alguns anos depois.
Aliás, fala-se que a nova estrada que deixará Teresina mais próxima da paradisíaca Praia da Barra Grande é mais uma tentativa do governador Wellington Dias isolar Parnaíba, vez que os teresinenses ao se dirigirem para o litoral em período de alta estação não serão obrigados a necessariamente passarem por dentro do município. Também ficariam isolados os barraqueiros da Praia de Atalaia, pequenos comerciantes que já sentem a queda de vendas nessas temporadas de férias, veraneio e carnaval, porque o grosso do turismo está sendo incentivado para a região de Cajueiro da Praia, graças à iniciativa privada, de empresários do setor, porque embora o governo do Estado prometa construção de grandes obras para aquela região, inclusive um aeroporto, isto ainda não aconteceu, embora já seja possível encontrar a presença do governo em obras de pequeno porte.
Sem dúvida, o próximo governador do Piauí terá como grande desafio os investimentos no setor de turismo, porque o atual governador Wellington Dias, ainda não viu que o turismo é um dos setores que mais cresce no Brasil, movimentando direta e indiretamente uma quantia incalculável, sendo considerado um meio lícito que mais movimenta dinheiro em qualquer país, ficando atrás somente do narcotráfico e da indústria bélica. A importância desta atividade para a economia mundial está associada ao motivo de que, com a chegada dos turistas, ocorrerá consequentemente o aumento do consumo, produção de bens e serviços, gerando assim a criação de novos empregos.
No Piauí, o atual governante dá demonstrações claras que pretende gerar empregos apenas com a distribuição de contracheques, através de lideranças políticas que ele tem cooptado, para manter de pé um projeto de poder. Uma secretaria de turismo que existe no Estado, investe apenas na construção de calçamentos e, nos últimos anos, o secretário Flávio Nogueira tenta convencer os parnaibanos que vai construir a orla da Praia da Pedra do Sal, com verba de emendas parlamentares, que estão sendo prometidas já há algum tempo mas que se sabe que não serão liberadas no valor prometido.
E por falar em Pedra do Sal, o alargamento da PI – 116, que é o acesso àquela praia, também não foi concluída, travando o desenvolvimento do comércio e do turismo na região, fato que se agravou com uma reforma da Ponte Simplício Dias, que era para ser concluída em 11 meses, e já se foi mais de um ando e as obras ainda estão se arrastando apenas de um lado da ponte. O turismo patina por aqui, enquanto os políticos surfam à cata de votos para se manterem com um mandato e, consequentemente, com o foro privilegiado para livrá-los de pagar pelos crimes que praticam contra o Estado.
Fonte: Blog do Silva
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