O Partido dos Trabalhadores - PT se viu numa encruzilhada na hora de indicar um preposto para disputar a Presidência da República. Encruzilhada no sentido de que todos os caciques do partido ou estão presos ou na mira da justiça. Isso é uma vergonha.
Meses antes da eleição alguns nomes sem expressão alguma foram cogitados, afinal de contas, para a cúpula do partido qualquer candidato (poste) indicado com as bênçãos do ex-presidente Lula seria eleito com uma mão nas costas. Ledo engano.
Depois de muito bate boca e de interferência de todos os lados o PT resolveu escolher um vice, que todos já sabiam que seria o candidato titular a Presidência. Por mais criteriosa que tenha sido a escolha – e eu não acredito nisso – o PT escolheu um candidato que segue à risca o lema do chefe e de toda a cúpula do partido: “os fins justificam os meios”.
O escolhido, Fernando Haddad, é ex-prefeito de São Paulo que conseguiu bater dois recordes negativos: foi o pior prefeito da cidade e o único prefeito que perdeu a reeleição ainda no primeiro turno na história da maior cidade do Brasil. Pra piorar ainda mais – se isso é possível – o candidato responde a 32 processos no Tribunal de Justiça de São Paulo. Diferentemente do que muitos afirmam nas redes sociais, os processos não são apenas improbidades administrativas. Dentre os processos existem: enriquecimento ilícito (no âmbito da operação lava-jato) e dano ao erário público. Ou seja, não fugiu do modus operandi do Partido dos Trabalhadores.
O Partido dos Trabalhadores não vai perder essa eleição para, Jair Messias Bolsonaro vai perder para a sua ânsia constante e voraz de roubar os cofres públicos e por achar que o povo brasileiro ainda dorme. Dormiu, até por tempo demais, mas agora acordou.
Por Walter Frota
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