Embora a regra e a prudência ensinem que “em eleição, como na mineração, só depois da apuração”, não há em uma só redação de veículos de mídia quem acredite num resultado eleitoral que não seja a eleição de Jair Bolsonaro como o novo presidente da República, no domingo que vem. A coisa ou o ‘coiso’ viralizou de tal forma que se vê e se ouve de tudo sobre como será a vantagem dele de Fernando Haddad, escolhido para ser um lugar-tenente de Lula na eleição presidencial e que pode se transformar no protagonista de um epílogo pouco edificante na era de predomínio do bipartidarismo petista-tucano. Bolsonaro já estabelece a agenda política, como fez ao repreender seu “garoto”, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, que com uma boçalidade como nunca se vira, pregou que um cabo e um soldado poderiam fechar o STF. Os seguidores do praticamente já presidente eleito tratam com desdém e cinismo notícias negativas sobre ele, minimizando os efeitos que poderiam ser deletérios, o que ajuda a mandar uma vantagem que já se fixou em 20 pontos percentuais sobre Haddad. O eleitor do capitão não muda de opinião, assegurando que a eleição é certa. Assim, a aposta agora é para se saber se Fernando Haddad será o segundo ou o terceiro colocado. E aí alguém, haverá de perguntar como em uma disputa de dois pode haver uma terceira colocação. Tem. Há o risco de o candidato petista perder para os votos nulos e brancos.
Editorial Portal AZ
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