25 de out. de 2018

Em debate, Carlson Pessoa defende a candidatura de Bolsonaro e Daniel Miranda, a de Haddad


Em um debate realizado na tarde desta quarta-feira (24), no Jornal da Cidade, apresentado pelos jornalistas Tiago Mendes e Wagner Roberto, os vereadores Carlson Pessoa (PPS) e Daniel Miranda (PRB), debateram e defenderam as candidaturas dos seus respectivos presidenciáveis.

Miranda, que apoia Fernando Haddad (PT), iniciou dizendo que vota no petista porque o mesmo teria trazido melhorias para o País e investimentos na educação, entre outros. Já Carlson, partidário a Bolsonaro, disse que vota e pede voto para o candidato do PSL pela garantia da preservação e respeito a família, a proteção das crianças, principalmente em sala de aula, não permitindo a introdução de conteúdos inapropriados aos pequenos, como a ideologia de gênero, além da garantia de democracia e alavancada da economia, entre outros projetos.




Manifestações populares e corrupção
Questionado sobre as manifestações de rua e a corrupção desenfreada na política, Miranda primeiramente criticou o plano de liberalismo econômico de Bolsonaro, com a privatização de empresas. Ele também citou o que chama de intolerância por parte do candidato ao PSL, que de acordo com ele, não combinaria com a democracia.

“Compreendo que o momento é de continuar com a democracia e com os projetos sociais, como Minha Casa Minha Vida, com as pessoas tendo estabilidade e moradia com prestação acessível”, disse Miranda ao completar a frase destacando os pontos que ele considera positivo no governo petista, mas também admitindo os erros e atropelos cometidos ao longo de 13 anos. “Também há erros e muita coisa precisa ser revista e corrigida de forma veemente como vem ocorrendo, pois os que erraram, devem pagar pelos seus erros”, completou.

Carlson, por sua vez, rebateu o engrandecimento do colega de parlamento quanto aos projetos citados, relatando que foi na época dos governos militares que Parnaíba construiu o maior número de casas populares, com a fundação do Conjunto Esperança I e II, Cohab, Ipase, Conjunto Boa Esperança I, II e III, entre outros. Ressaltou ainda que o projeto de casas habitacionais Minha Casa Minha Vida foi criado pelos militares, sendo posteriormente copiado pelo PT. A Ponte Simplício Dias, a do Jandira, os Tabuleiros Litorâneos e a Universidade Federal do Piauí também foram criadas neste período, de acordo com ele.

“Esses projetos não são inovação. Foram criados originalmente pelos governos militares. Agora o PT reinventou, mas sem nenhum planejamento. Jogaram as pessoas em regiões afastadas da cidade e aqui mesmo em Parnaíba, por exemplo, não fizeram creches, escolas, postos de saúde, não há segurança e nem levaram transporte. Eu que tive que brigar arduamente na Câmara para que as vans incluíssem esses conjuntos no trajeto. Este é um projeto de campanha política do PT e não um projeto para o povo, que realmente busque a qualidade de vida das pessoas”, alfinetou Carlson.

Valor do gás de cozinha
Miranda falou da intenção de Haddad em implementar políticas econômicas que visam baixar o preço do gás de cozinha, que cresceu exorbitantemente nos últimos anos. “Essa é uma das políticas que precisa ser implementada, pois, muitas pessoas nem conseguem mais comprar gás de cozinha para suas casas”, disse.

No rebate, Carlson ironizou a fala de Miranda perguntando se Wellington Dias havia combinado esta decisão com Haddad, uma vez que no ano passado o governador petista aumentou a tarifa dos impostos em 31%.

“Daniel, temos o gás de cozinha mais caro do Nordeste. Pagamos R$ 90,00 no botijão de gás, quando nossos vizinhos cearenses compram o gás de cozinha a R$ 60,00. Me perdoe a expressão, mas essa proposta do gás informada pelo PT é falácia de campanha, pra  tentar enganar a população. São apelos descontrolados da última semana de campanha para ver se cola”, ironizou.

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