Com o salário atrasado há três meses, um técnico operacional pela Limpel, que não quis se identificar, vem tendo que recorrer a empréstimos bancários para garantir o sustento da família. Casado e com três filhos para criar, o denunciante diz não saber mais o que fazer diante da situação e acusa a empresa de omissão.
Foto: Reprodução
“Atrasa três meses e pagam um salário. A Limpel é uma verdadeira bagunça; eles não respeitam nem os próprios gestores das secretarias, diretores financeiros, secretárias. Eles [gestores da empresa] vão conversar, prometem pagar e não pagam”, criticou.
Segundo ele, já são três meses de atraso, mas já vai ser fechado o quarto mês.
Segundo ele, já são três meses de atraso, mas já vai ser fechado o quarto mês.
"Já vi notícia informando que o Tesouro não vai fornecer dinheiro para o Estado e que até o salário dos comissionados vai atrasar.”, contou ainda o denunciante em entrevista ao Portal AZ nesta segunda-feira (17). Ele e vários outros terceirizados que prestam serviços pela Limpel para órgãos do Estado resolveram cruzar os braços em protesto à situação.
Desestimulado, o terceirizado afirma que entrará com um pedido de rescisão para deixar a prestadora de serviço. “Vou entrar com um pedido de rescisão. Não tem mais jeito, não quero isso pra mim”, desabafou.
“É preciso alguém fazer uma investigação para saber como uma empresa dessa ainda ganha licitação, como uma empresa dessa ainda está no mercado”, acrescentou o rapaz.
Ainda de acordo com o denunciante, o Ministério do Trabalho já tem conhecimento do fato: “A última denúncia foi feita ainda neste mês”.A reportagem do Portal AZ buscou esclarecimentos junto à Limpel, mas foi informada que o indicado para tratar do assunto não se encontrava no momento.
Também procurado, o Governo do Estado, via assessoria, só se pronunciou sobre a denúncia relativa aos funcionários comissionados. Segundo a Coordenadoria de Comunicação Social do executivo estadual (CCom), não ocorrerá atraso no salário desses servidores: “Não tem essa informação de atraso de repasse. Os comissionados fazem parte da mesma folha de pagamento dos servidores efetivos”.
De acordo com a CCom, somente a Secretaria de Administração do Estado poderia dar uma resposta sobre a situação dos terceirizados. O Portal AZ tentou contato com a com assessoria de comunicação da Sead, mas as ligações não foram atendidas.
Fonte: Portal AZ
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