O procurador regional eleitoral, Patrício Noé da Fonseca, quer aproveitar o inquérito da operação Itaorna para enquadrar o governador Wellington Dias (PT) na suposta prática de conduta vedada, por autorização de obras em licitações supostamente falsas em troca de apoio político.
Foto: Lucas Sousa
Baseado em matérias divulgadas na imprensa local e representação recebida pela PRE, Patrício Noé acha que tais fatos possuiriam conexão com o objeto de apuração da denominada Operação Itaorna, desencadeada pelo Ministério Público do Estado.
“Tais fatos configuram, em tese, abuso de poder político e econômico assim como conduta vedada a agentes públicos em período eleitoral, a qual afeta a igualdade de oportunidades entre os candidatos e compromete a normalidade e lisura das eleições, infringindo o art. 14,§ 10, da Constituição Federal, o art.73 da Lei 9.504/97 e o art. 22 da Lei Complementar nº 64/90”, informou a Procuradoria da República no Piauí.
A operação Itaorna contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Polícia Rodoviária Federal, para apurar suposto esquema de fraudes em licitações públicas realizadas pelas secretarias estaduais de Turismo e de Desenvolvimento Rural, Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi) e nas coordenadorias de Desenvolvimento Social e Lazer e de Combate à Pobreza Rural.
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