26 de set. de 2018

PF vai investigar divulgação de santinhos com Lula como candidato

O procurador Regional Eleitoral, Patrício Noé da Fonseca, requisitou à superintendente Regional da Polícia Federal no Piauí, Fabiana de Araújo Macedo, a instauração de inquérito policial para investigar a existência de crime eleitoral na divulgação de material de campanha com o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato a presidente da República. 
A exigência tem por base um vídeo que está sendo compartilhado nas redes sociais, que mostra a distribuição de santinhos da candidata a deputada estadual Flora Isabel (PT) com a indicação da candidatura de Lula à Presidência da República.
Material de campanha da candidata Floral Isabel (Foto: reprodução)
No ofício enviado à Polícia Federal, o procurador Regional Eleitoral juntou imagens de santinhos e panfletos da candidata a deputada estadual e outras com a indicação da candidatura à Presidência da República de Luiz Inácio Lula da Silva, para a apuração da autoria e materialidade da suposta infração penal, com base no art. 323 do Código Eleitoral.
Portal AZ recebeu imagens de outros materiais gráficos de campanha eleitoral que também colocam Luíz Inácio Lula da Silva como candidato a presidência da República. 
Um dos panfletos tem a imagem dos candidatos Janaínna Marques (PTB) e Assis Carvalho (PT) e indica ao eleitor para que vote em Lula para presidência. 
Outro santinho que aparece o nome do ex-presidente é o da candidata Rejane Dias (PT). 
O candidato Merlong Solano (PT) também estaria divulgando em sua campanha um material gráfico apontando Lula na disputa pela presidência. 
Segundo o procurador, o art. 323 determina que divulgar na propaganda fatos inverídicos em relação a partidos ou candidatos e capazes de exercerem influência perante o eleitorado configura crime eleitoral com penas que variam de detenção de 2 meses a 1 ano, ou pagamento de 120 a 150 dias-multa. 
O procurador alerta que é de conhecimento público que a candidatura de Lula foi, não apenas, indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas substituída e homologada pela mesma Corte. “Aguardaremos o resultado das investigações para adotar as medidas legais cabíveis”, destaca.
Fonte: Portal AZ 

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