Raul Jungmann afirmou que dispositivo será transportado pela PF ou por integrante das campanhas. Segundo ele, governo montará centro para monitorar atos relacionados às eleições.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann — Foto: Guilherme Mazui, G1 |
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann,
afirmou nesta terça-feira (18) que os candidatos à Presidência da República
serão monitorados por GPS. De acordo com o ministro, o GPS ficará com a Polícia
Federal (PF) – que é responsável pela segurança dos candidatos ao Palácio do
Planalto – ou com algum integrante da equipe de campanha dos presidenciáveis.
A iniciativa, segundo Jungmann, fará parte de um
centro de controle e inteligência para monitorar eventos relacionados às
eleições deste ano. A expectativa do governo é de que o centro de inteligência
seja inaugurado sete dias antes do primeiro turno das eleições, que ocorrerá em
7 de outubro.
“Nós vamos saber online o que estará acontecendo,
onde tem conflitos, onde há necessidade de a Polícia Federal estar lá. Nós
vamos colocar GPS acompanhando todos os candidatos presidenciais. Vamos saber
onde eles se encontram”, afirmou Jungmann após uma reunião com a presidente do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber.
O titular da pasta da Segurança Pública disse aos
jornalistas que a ferramenta de rastreamento via satélite vai permitir, por
exemplo, deslocamento mais ágil da polícia para locais onde forem registrados
conflitos.
Jugmann ressaltou ainda que a PF está montando um
banco de dados para ajudar o TSE a identificar eventuais candidaturas que
tenham ligação com o crime organizado. Segundo ele, o objetivo é evitar a
formação de uma "bancada do crime".
“Nós não podemos permitir a formação de uma bancada
do crime. E se por acaso eles vierem a se eleger nós precisamos cassá-los. E
puni-los. Porque não há lugar para criminoso e facção criminosa na representação
na soberania popular”.
Investigações sobre ataque
raul Jungmann afirmou que a Polícia Federal deve
concluir em até 15 dias o inquérito que investiga o ataque à faca sofrido
pelo candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro (PSL-RJ), durante ato de
campanha em Juiz de Fora (MG) no início do mês.
O autor da facada, Adélio Bispo de Oliveira, foi
preso no mesmo dia. O ministro da Segurança Pública disse que, se houver
indícios da participação de outras pessoas, será aberta nova investigação para
esclarecer o caso.
“Nós, se necessário, abriremos uma segunda
investigação para apurar todo e qualquer indício e, se qualquer possibilidade
de coautoria existir, evidentemente, que vamos trazer a conhecimento de vocês e
a toda sociedade”.
(G1)
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