16 de set. de 2018

Candidato 'laranja' é golpe!

Saiu ontem uma nova pesquisa de intenção de voto para presidente e nela o candidato do PT, ex-ministro Fernando Haddad, já assume a liderança da corrida presidencial.
A nova pesquisa foi realizada pelo Instituto Vox Populi/CUT, entre 7 e 11 de setembro, e aponta Haddad com 22% das citações. Jair Bolsonaro, o candidato do PSL, cai para 18%, Ciro Gomes (PDT) registra 10%, Marina Silva (Rede) tem 5% e Geraldo Alckmin (PSDB), 4%.
A sondagem indica, em primeiro lugar, que a prisão deixou o ex-presidente Lula mais forte do que quando ele estava solto, e que o petista continua com grande poder de transferência de voto.
Em segundo lugar, que nos campos das esquerdas e do centro apenas Ciro Gomes vem resistindo ao PT. Marina derrete a olhos vistos.
“Laranja”
A situação não deixa de ser intrigante. É a primeira vez que um candidato a presidente da República se declara, oficialmente, que está no lugar de outro, portanto, é o outro. Ou, como se diz popularmente, é o ‘laranja’.
Haddad dispara nas pesquisas sem uma só promessa de campanha. Vive a repetir apenas que é o Lula, na falta deste. E ponto final.
A imprensa nacional já mostrou que ele precisou de autorização do ex-presidente Lula para dar cada passo que deu durante esse processo.
Em resumo, é um candidato que obedece comandos e ordens ditadas a partir de uma cela da Polícia Federal, em Curitiba.
Em um país sério, em uma democracia plena, uma pessoa que se propõe a ser presidente da República jamais poderia se apresentar como ‘laranja’ de alguém. Ainda mais de alguém que está preso por corrupção e lavagem de dinheiro. Em qualquer circunstância, "laranja" é golpe! 
Isso demonstra, no mínimo, falta de personalidade do candidato. A Presidência não pode ser terceirizada.  
No Brasil, porém, tudo pode!
Por Zózimo Tavares 

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