O Governo do Estado não informou, mas o Política Dinâmica foi atrás. O problema que está causando o bloqueio do FPE (Fundo de Participação dos Estados) do Piauí está em convênios da construção da barragem Poço de Marruá e da execução de projetos da barragem de Castelo.
Segundo o Site da Transparência do Governo Federal, o problema está no âmbito do Ministério da Integração Nacional.
A conclusão da barragem Poço de Marruá — em Patos do Piauí — e obras complementares custaram ao Governo Federal mais de R$ 76 milhões. O Governo do Piauí deveria honrar com uma contrapartida de R$ 8,4 milhões. A gestão de Wellington Dias (PT) não soube informar quanto desse dinheiro já foi pago nem o valor que está atrasado. Também não informaram o valor mensal da parcela.
A outra inadimplência se refere a irregularidade no uso de recursos destinados à elaboração de projetos complementares para a construção da barragem de Castelo, na bacia do Rio Poty. Um convênio de aproximadamente um milhão de reais. Mais da metade desse valor, algo tem torno de R$ 662 mil, já foram liberados.
As duas “broncas” constam nos sistemas federais como ligadas à extinta Secretaria de Infraestrutura Hídrica do Piauí. Por aqui, elas são responsabilidade do polêmico Instituto de Desenvolvimento do Piauí, o IDEPI.
Sim, o mesmo IDEPI que recebeu a visita do Ministério Público do Estado do Piauí há alguns dias durante a primeira fase da Operação Itaorna, que apura pagamentos a empresas de fachada com recursos do FINISA II.
(Marcos Melo – Política Dinâmica)
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