Depois que foram ouvidos em audiência de Custódia na Polícia Federal, as 22 pessoas presas na Operação Topique, realizada na quinta-feira, pela Polícia Federal, vão continuar presas. Elas são acusadas de desvios de recursos federais da Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
Luis Carlos Magno da Silva e Lana Mara Costa de Sousa foram presos na operação Topique (Foto: reprodução Facebook)
Veja os nomes:
Lívia de Oliveira Saraiva, Charliene Silva Medeiros; Ester Marina Dantas Magalhães; Elisandra Pereira Lima; Lana Mara Costa de Sousa; Lisiane Lustosa Almendra; Miguel Alves Lima; Suyana Soares Cardoso, Sicilia Amazona Soares Borges, Antônio Lima de Matos da Costa, Odair Gomes Leal, Raimundo Félix Saraiva Filho, Rodrigo José da Silva Junior, Antônio Ribeiro da Silva; Francisca Camila de Sousa Pereira; Luiz Gabriel Silva Carvalho; Luis Carlos Magno da Silva, Carlos Augusto Ribeiro de Alexandrino, Paula Rodrigues de Sousa dos Santos; Magna Ribeiro da Silva Flizikowski, Maria Anniele de Fátima Almeida e Samuel Rodrigues Feitosa.
Entre os alvos da operação estão nove empresas usadas para lavagem de dinheiro e oito empresas de transporte.
De acordo com o delegado da PF, as investigações tiveram início nos anos de 2013 a partir de uma denúncia de contrato da Prefeitura de Campo Maior.
Eles serão indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraudes à licitações, e desvio de recursos.
Ostentação
Luis Carlos Magno da Silva ostentava nas redes sociais a vida de luxo que levava. Ele costumava postar fotos registrando suas viagens em família.
Operação Topique
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira a “Operação Topique” para desarticular organização criminosa responsável por fraudes em licitações e desvio de recursos públicos destinados à prestação de serviços de transporte escolar ao Governo do Estado e Prefeituras Municipais nos Estados do Piauí e Maranhão, custeados pelos recursos do Programa de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB).
As equipes chegaram cedo da manhã na sede da Secretaria de Educação do Estado do Piauí (Seduc). Foram cumpridos 14 mandados de prisão preventiva, 9 mandados de prisão temporária e 40 mandados de busca e apreensão, nos municípios Teresina/PI, São João da Serra/PI, Olho D’Água do Piauí/PI e Coelho Neto/MA. A deflagração contou com a participação de 170 policiais federais e de 9 auditores da CGU.
A investigação revelou a existência de um grupo de empresas que vêm atuando conjuntamente na realização de fraudes em licitações, com a participação de agentes públicos, resultando na contratação do objeto da licitação com valores superiores ao valor real do serviço, causando um prejuízo aos cofres públicos na média de 40% dos valores pagos às empresas contratadas.
As empresas investigadas receberam, entre 2013 e 2017, pelo menos R$ 297 milhões pagos por mais de 40 prefeituras municipais e pelo Governo do Estado do Piauí, envolvendo transporte escolar e locação de veículos. O valor do potencial prejuízo ao erário no período é superior a R$ 119 milhões.
Fonte: Portal AZ
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