13 de ago. de 2018

Advogado entra na Justiça contra show de cantor que chamou Jesus de travesti

O advogado maranhense Pedro Leonel Pinto de Carvalho entrou com ação popular no Tribunal de Justiça do Maranhão, com pedido de liminar, para impedir o Governo do Estado de patrocinar a apresentação do cantor Johnny Hooker na 17ª Parada da Diversidade de Teresina. Johnny Hooker é alvo de um pedido de prisão em Recife (PE), por ter chamado Jesus de “bicha, viado e transexual” durante uma apresentação em Garanhuns (PE), no início de julho.
Ação é movida pelo advogado maranhense Pedro Leonel Pinto de Carvalho
A Parada da Diversidade será realizada no dia 26 de agosto, na avenida Raul Lopes, com patrocínio do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual da Cultura, tendo como atração principal o cantor e ator pernambucano John Donovam Maia, mais conhecido como Johnny Hooker. A ação, protocolada no dia 7 de julho, tem como réus o Governo do Estado e o Grupo Matizes, realizador da Parada da Diversidade, além do próprio Johnny Hooker.
Responsável pela ação popular que impediu a concretização da venda da refinaria de Pasadena, nos EUA, para a Petrobrás, Pedro Leonal requer na petição “a suspensão imediata, no âmbito do Estado do Piauí, dos efeitos da contratação da apresentação do cantor Johnny Hooker”, e que o governo se abstenha de efetuar qualquer pagamento a Johnny Hooker, diretamente ou através do Grupo Matizes. 
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Ele acusa o cantor de discriminar e desrespeitar a religião cristã e de praticar atos que “vilipendiam a lei, o patrimônio público e a moralidade administrativa”, e de atacar “a religião cristã que tem Jesus Cristo como uma pessoa do sexo masculino, heterossexual, ao chamá-lo de ‘bicha’, ‘viado’ e ‘transexual’”. 
O advogado argumenta ainda que a lei estadual do Piauí n° 6.291 de 19 de dezembro de 2012, mais conhecida como “lei da cultura limpa” proíbe “o uso de recursos públicos e/ou incentivos fiscais para produção e contratação de shows culturais e artísticos que apresentem conteúdo depreciativo, constrangedor, que desvalorize, exponha, incentive ou faça apologia à homofobia, prostituição de menores, qualquer forma de discriminação, violência, principalmente contra a mulher, ou espécie de drogas (...)”.

Assista ao vídeo abaixo:

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