Oposição apontou irregularidades |
Repercutiu na Assembleia legislativa do Estado relatório do Tribunal de Contas (TCE) que aponta irregularidades por parte do governo no repasse de empréstimos consignados de servidores estaduais em 2017. Os empréstimos foram retidos na Folha, mas não teriam sido repassados pelo Poder Executivo referente a Iaspi, Plamta, Planos de Seguros, Empréstimos e Financiamentos.
De acordo com o relatório do técnico do TCE, mais de R $ 200 milhões não teriam sido repassados. Na Assembleia, a oposição acusa o governo de fraude.
O deputado Gustavo Neiva (PSB) diz que desde o ano passado a oposição denunciava irregularidades. Segundo ele, as contas do governo do ano passado foram maquiadas.
"Recebemos com o indignação. Esperávamos esse relatório há bastante tempo. Ele só vem comprovar o desmando na área financeira do Estado. São mais de R$ 200 milhões que foram retidos dos servidores e não repassados tanto para o Iaspi, Plamta como também para esses empréstimos consignados. Como a anulação de mais de R $320 milhões com dele da de pessoal. Isso mostra o que é a maquiagem do balanço financeiro do governo. Esse R$ 300 milhões iriam impactar nos gastos com pessoal. Esse gasto com pessoal que o governo diz que está no limite prudencial, computando esses R$ 320 milhões, que foram anulados de forma ilegal, como prova relatório do TCE, certamente este gasto iria extrapolar todos os limites e isso iria consequentemente impedir por exemplo de fazer operações de crédito", declarou.
O líder do governo na Assembleia, deputado Francisco Limma (PT), o governo está sendo condenado antes de apresentar a defesa. Ele diz que a oposição já fez isso na época do julgamento do parecer que apontava supostas irregularidades no usando dinheiro do empréstimo.
Deputado Limma (PT) durante cerimonia no Palacio de Karnak onde foi anunciado como novo do governo na ALEPI |
"Não podemos nos ater a um relatório preliminar. Não podemos cometer o mesmo erro que a oposição cometeu de julgar preliminarmente um relatório que era apenas preliminar. Agora o governo vai fazer as contraposições. Estão tendo por base um relatório de 2017. Eu acho precipitado qualquer posição acerca disso nesse momento", declarou.
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