10 de jun. de 2018

Olha o WhatsApp aí gente!

A campanha eleitoral de 2018 deve ser marcada por um redobrado cuidado com as notícias falsas, espalhadas com rapidez pela internet, através de mídias sociais e com o suporte de gente interessada em ganhar com a enxurrada de falsidades. Em razão do estatuto constitucional da livre circulação de ideias, não se poderá censurar conteúdos na internet, mas será possível conter sua disseminação através de plataformas como o Facebook, Twitter, Instragram e YouTube, por exemplo, que são empresas sujeitas ao Marco Civil da Internet e que, portanto, podem suspender conteúdos falsos, caluniosos, com mensagens de ódio ou preconceito. Porém, quando os conteúdos chegam às pessoas através de aplicativos de mensagens, entre eles o mais popular deles no Brasil, o WhatsApp? Eis um desafio a ser vencido, porque eles têm servido cada vez mais para espalhar notícias falsas ou manipuladas ou resgatadas com propósito de atingir, machucar e macular pessoas políticas. Praticamente não há como evitar que informações falsas circulem livremente através desses aplicativos, tampouco há mecanismos capazes de punir quem produz ou replica conteúdos nocivos ou com potencial de prejudicar este ou aquele candidato. É claro que redes sociais e aplicativos podem e devem ser usados para disseminar ideias e propostas de candidatos, mas nem sempre o melhor uso é aquele que interessa a muita gente.

Fonte: Portal AZ 

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