Tendo em vista retratar o panorama educacional da população brasileira, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) divulgou nesta sexta-feira (18) dados que retratam características básicas de educação para as pessoas de 5 anos ou mais, com dados comparativos de 2016 e 2017.
No que diz respeito à estimativa da taxa de analfabetismo no Brasil, referente a pessoas de 15 anos ou mais de idade, verificamos que houve uma redução de 2016 para 2017, tendo passado de uma taxa de 7,2% para 7,0%, o que representa uma diminuição de aproximadamente 300.000 pessoas.
A taxa de analfabetismo no Piauí, de 2016 a 2017, apresentou uma leve diminuição, tendo variado respectivamente de 17,2% para 16,6%. No cenário nacional, a taxa registrada pelo Piauí em 2017 foi a terceira maior do país, sendo superada apenas por Alagoas, com 18,2%, e pelo Maranhão, com 16,7%. As unidades da federação com as menores taxas de analfabetismo foram o Rio de Janeiro e o Distrito Federal, ambos com 2,5%.
A seguir dados comparativos do Piauí e do Brasil no tocante ao analfabetismo, considerando sexo e cor/raça:
De 2016 para 2017, tanto no Brasil como no Piauí, observou-se uma leve redução na taxa de analfabetismo, contudo mais pronunciada para as mulheres piauienses. É interessante observar que a taxa de analfabetismo no Brasil tem uma diferença de 0,3 pontos percentuais entre homens e mulheres, enquanto que no Piauí essa taxa é bem maior, da ordem de 5,1 pontos percentuais.
De 2016 para 2017, tanto no Brasil como no Piauí, observou-se leve redução na taxa de analfabetismo. Observando os números de 2017, percebemos que a taxa de analfabetismo no Piauí entre pessoas de cor branca era três vezes maior que a média registrada no país, enquanto que entre as pessoas pretas ou pardas essa relação era de duas vezes.
Pela tabela acima, percebemos que no Brasil a taxa de analfabetismo para as pessoas pretas ou pardas é 132,0% maior que a taxa para pessoas brancas. Por sua vez, no Piauí a taxa de analfabetismo para pessoas pretas ou pardas é 47,1% maior que para as pessoas brancas.
Outra avaliação que a pesquisa da PNADC nos mostra, é quanto ao número médio de anos de estudos das pessoas de 25 anos ou mais de idade, onde o Piauí, de 2016 para 2017, apresentou leve aumento, passando de 7,2 para 7,4 anos de estudos em média. Contudo, percebemos no gráfico abaixo que o Piauí apresenta a terceira menor média de anos de estudos do país em 2017, só superando Alagoas (com 71,1 anos) e o Maranhão (com 7,2anos). A unidade da federação com a maior média de anos de estudos é o Distrito Federal, com 11,4 anos.
Fonte: PNADC: Foto: gazetadopovo. Edição: APM Notícias.
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