Diante da situação crítica que o município de José de Freiras vive após serem detectados três pontos de rompimento na Barragem do Bezerro, o Governo do Estado, que há um ano já havia sido alertado sobre o risco de rompimento da barragem e sem ter tomado nenhuma medida na época, agora anunciou um reforço a Defesa Civil na região com mais 160 militares. No entanto, ocorre que as reais forças de segurança que deveriam ter ganhado reforço em seu efetivo, que são os bombeiros militares, continuam em defasagem.
Para suprir o déficit de mais de mil bombeiros no Estado, o governador Wellington Dias (PT) nomeou alunos do curso de formação de soldados que na verdade são bolsistas e não militares, para realizarem os trabalhos nas áreas de risco. Wellington Dias não cumpre a lei de fixação do efetivo do Corpo de Bombeiros que deveria ser de pelo ou menos 1442 bombeiros militares. Atualmente o Corpo de Bombeiros do Piauí tem um efetivo de aproximadamente 350 militares. Ou seja, há uma baixa de mais de mil profissionais.
Há também a questão da contratação desfavorável dos alunos do curso de formação de soldados. Caso eles sofram algum acidente, não terão nenhuma garantia e os mesmos ficam a mercê da vontade do Comando Geral. Em seus contracheques é claro a contribuição para o INSS e não para a previdência estadual. Além do mais, a contratação do grupo é temporária. O que o governo petista está fazendo no Piauí é simplesmente um arranjo diante das inúmeras ameaças de inundações e enchentes não somente em José de Freiras, mas em várias regiões do Piauí e passar para a população a falsa ideia de que está tudo sob controle. Mas não está. Aliás, está muito longe disto!
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