Ex-ministro João Henrique coordena equipe de Temer
Como o cangaceiro Corisco, do bando de Lampião, o presidente Michel Temer demonstra uma coragem incomum e não se entrega. Empacado na aprovação de apenas 6%, ele começou a montar uma estrutura de campanha para as eleições de 2018.
Com isso, o presidente objetiva, na verdade, evitar um esvaziamento de seu governo e tentar se viabilizar como fiador do processo eleitoral.
No próximo mês, Temer dará início a uma agenda de viagens pelo país. Ele já começou a escolher nomes para integrar uma eventual equipe de campanha.
Os primeiros escolhidos foram o ex-ministro João Henrique Sousa, presidente do conselho nacional do Sesi (Serviço Social da Indústria), e o publicitário Elsinho Mouco.
O primeiro foi escalado para ser o coordenador geral e o segundo é o favorito para cuidar do marketing de uma eventual candidatura à reeleição.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Temer estabeleceu o mês de junho como prazo para sua definição em relação à sucessão presidencial.
Dois nomes
A estratégia do MDB é lançar neste momento dois nomes: Michel Temer e Henrique Meirelles. Se nenhum deles chegar a pelo menos 10% até junho, então o partido apoiará alguma candidatura de centro, como as de Geraldo Alckmin (PSDB) ou a de Flávio Rocha (PRB).
O MDB condicionará seu apoio a qualquer candidato presidencial à defesa, por este, das realizações do governo Temer, como o teto de gastos e a reforma trabalhista.
Resta saber quem quer pegar carona no palanque de Temer ou pagar esse preço de aparecer na campanha política tendo como cabo eleitoral um presidente cuja popularidade cai pelas tabelas, ainda que injustamente.
Por Zózimo Tavares/cidadeverde
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