Menos de um mês após o fim da greve que durou 17 dias, professores da rede estadual de ensino voltam a enfrentar problemas. Em grupos de WhatsApp aqui de Parnaíba, os docentes reclamam que estão desde fevereiro com os salários atrasados, sem nenhuma resposta do Governo do Estado. No dia 13 de fevereiro, a classe encerrou a greve após um difícil acordo com o governador Wellington Dias, que relutava em manter o acordo de reajuste salarial de 6,81%.
Outra classe também nada satisfeita é a dos policiais civis do Piauí, que desde ontem entraram de greve por tempo indeterminado e sem previsão de retorno. As atividades estão paralisadas no interior e na capital.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Piauí (Sinpolpi), Constantino Júnior, afirma que atos de paralisação são extremos, sendo realizados apenas quando a categoria não encontra o mínimo de acordo e interesse do governo em atender reivindicações e cumprir decisões judiciais favoráveis à Polícia Civil. De acordo com os policiais, o governo vem em contínuo descumprimento de acordos como, o reajuste salarial previsto para o triênio de 2016-2017 e 2018 e o pagamento da gratificação de insalubridade.
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