O deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA) vai à tribuna da Câmara dos Deputados dizer que o ex-ministro José Eduardo Cardozo (PT), os deputados Orlando Silva (PCdoB-SP) e Weverton Rocha (PDT-MA), Ricardo Capelli, secretário da Representação do Maranhão em Brasília, entre outros, testemunharam o acordo que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) fez com o deputado quanto este aceitou tentar anular o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O acordo era que Maranhão teria apoio do PT e seria candidato pelo partido ao Senado nas eleições de outubro.
No entanto, ao ser barrado pelo PT, Waldir Maranhão filiou-se ao PSDB.
Chateado com a “ingratidão” do PT, Maranhão atacou Dino em nota, ao dizer que foi usado para anular o impeachment. Ele disse que o governador tem “um ego quase doentio”. O governador não só não cumpriu com sua palavra de apoiar a candidatura a senador do, agora, tucano, como ainda trabalhou pelo veto a sua filiação ao PT.
“É lamentável a forma como o governador Flávio Dino usou e abusou para vetar a minha filiação ao PT. O que houve nesse processo foi uma verdadeira intervenção branca no PT para evitar a minha entrada nos quadros do partido. Logo Flávio Dino a quem confiei quando me convenceu de anular o impeachment da presidente Dilma. Agora sinto que fui usado por quem queria não a defesa da presidenta, mas o fortalecimento e engrandecimento de um ego quase doentio”.
Vergonha
O deputado Waldir Maranhão não percebe que sua filiação envergonharia até ao PT.
À época da combinação e da tentativa de anular a sessão da Câmara do dia 17 de abril, quando foi aprovada a abertura do processo de impeachment de Dilma, ele provocou uma crise política e constrangeu os colegas.
EM TEMPO: Esse individuo é mais idiota do que eu pensava. Vai levar fumo em 2018. Anotem...
Fonte: Diário do Poder
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