O PT vem escrevendo sua história há muito tempo.
Contra ele há forças adversarias políticas – o que é natural.Afinal, partidos disputam o poder, e o PT não está sozinho nesta história.
Mas o PT tem outras forças adversarias, às vezes não perceptível ao cidadão. A imprensa brasileira (e piauiense) tem lado sim. Na maioria dos casos não assumem, se dizem neutros, mas na verdade estão a serviço ($) de interesses políticos partidários.
O PT disputa eleições desde a redemocratização do Brasil em 1982.Tem como objetivo além de exercer o poder Executivo aumentar suas bancadas nas casas legislativas. O Partido tem um eleitorado fiel (e pelas pesquisas de opinião é o preferido dos brasileiros) e eleição pós eleição (claro que com exceções ) vem aumentando suas bancadas.
A fidelidade do eleitorado ao voto no PT pode ser detectada e compreendida pela análise dos resultados de cada eleição. Mas vamos ficar no caso especifico dos deputados piauienses. As últimas eleições já deixaram claro qual o percentual de votos da legenda petista – algo que permite prever a eleição de pelo menos 4 ou 5 deputados estaduais sem medo de errar.
Quando chega um processo eleitoral, o PT lança diversos nomes ao legislativo, alguns vão realmente disputar cadeiras. Mas outros nomes entram como um preparativo para eleições futuras, para representar um segmento dos trabalhadores ou uma região do Estado. Mas, dos grandes nomes, aos que entram já sabendo de sua inviabilidade eleitoral, todos contribuem para o crescimento do PT. E, assim, o Partido foi se forjando ao longo dos anos.
Outros Partidos da cena política local, não tendo tantos nomes para concorrer fazem questão de se aliançar com o PT. Como sua representação é de poucos nomes os votos ficam concentrados naqueles candidatos que individualmente são até bem votados mas sozinhos não atingem a legenda para a eleição. Esses partidos veem, então, o PT como uma escada, esquecem programas partidários e de governo e olham apenas para o potencial eleitoral do conjunto do PT. Propõe a aliança com o objetivo de surfar na onda do PT.
Como a eleição do legislativo acontece simultaneamente a do Executivo, estes Partidos chantageiam o candidato do PT, no caso do Piauí, a chantagem a Wellington Dias é explicita. Ou faz uma coligação para a proporcional também, ou não tem apoio para a majoritária.
Para 2018, o PT tem se organizado e alertado que partirá sozinho (chapa pura) na eleição de deputado estadual. Os Partidos da dita base aliada estão em polvorosa com a possibilidade de não contar com a legenda do PT para eleger os seus. Já chantagearam Wellington Dias ao máximo. Como a posição do PT está muito clara e, parece que o governador nada fará para muda-la, agora, estes partidos estão usando a imprensa piauiense para continuar no processo de chantagem.
Quando o cidadão piauiense perceber alguma matéria jornalística, algum grande articulista ou uma despretensiosa entrevista abordando o assunto, desconfie.
Que o PT não arrede pé e monte sua chapa pura.
Por Oscar de Barros/180graus
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