Superintendente Ismael Abreu
O matadouro municipal, inaugurado pela prefeitura de Parnaíba no dia 14 de agosto do ano passado, durante as comemorações do aniversário da cidade, continua sem data para entrar em funcionamento, segundo informações do superintendente da Secretaria do Setor Primário e Abastecimento, Ismael Abreu. “Nós estamos finalizando as últimas medições solicitadas pela Caixa Econômica, que pediu alguns ajustes, como a impermeabilização do fundo da lagoa de estabilização, antes de receber a obra. A empresa H.N Vasconcelos, de Tianguá, está finalizando e fizemos um acordo para que a entrega ocorra em dois meses”, disse Ismael.
Ele afirmou ainda que a obra não foi abandonada, como divulgaram alguns blogs da cidade, inclusive “durante o dia existe um vigia e dois durante a noite cuidando do equipamento”, destacou, esclarecendo que os fortes ventos e as chuvas dos últimos dias teriam provocado o afastamento de algumas telhas e a queda de uma placa, “que foram mostradas nos blogs como se o local estivesse abandonado". Ismael confirmou, por outro lado, que existe uma empresa de Piracuruca, que é proprietária do abatedouro de carnes daquele município, interessada na administração do matadouro municipal, porém, está aguardando que a obra seja entregue à Caixa com todos os ajustes solicitados, a fim de oficializar a parceria.
A história
O matadouro público de Parnaíba começou a ser construído há 10 anos, na administração do ex-prefeito José Hamilton e foi dado como inaugurado dia 14 em agosto de 2017. Fica localizado na BR 343, nas imediações do Posto da Policia Rodoviária Federal em direção a Buriti dos Lopes. O local recebeu o nome do ex-deputado federal Antônio José de Moraes Souza (in memorian).
Inicialmente o Matadouro teria a capacidade para abater diariamente cerca de 60 cabeças de gado, fora caprinos, ovinos e suínos e atender toda a região norte do Piauí. O local também deverá atender parte do município de Araioses no Maranhão. Já se passaram cerca de 7 meses da inauguração e continua sem funcionar.
A obra consta da edificação do prédio principal, além dos currais e lagoas de estabilização. Foram também construídos os alicerces do abatedouro, casa de salga, graxaria para fazer a coleta e reciclagem dos restos de animais, gerados pelos abatedouros, açougues e frigoríficos, especialmente de animais como bois e aves. Também existe a casa de caldeira e área de apoio com banheiro, refeitório e sala de fiscalização.
Texto:Bernardo Silva/ Camila Neto
Fotos: Bernardo Silva
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