A única novidade que vem de Curitiba sobre Aldemir Bendine, o Dida, não é sua condenação a 11 anos de prisão por propinas recebidas na Petrobras. Em breve, estrepolias do período em que esteve à frente do Banco do Brasil de Lula e Dilma devem vir à tona.
E o mais surpreendente: o próprio Dida está relatando várias histórias à PF, mesmo sem estar fazendo delação premiada.
Bendine tem descrito esquemas de liberação de empréstimos a empresas que devolviam 1% a 2% do valor recebido a quatro intermediários. Este percentual era dividido entre Bendine e o seu grupo, o PT e partidos aliados.
O esquema, contudo, de acordo com o que contou, começou antes de sua ida para o comando do banco. Ele chegou a dizer que no dia em que a caixa-preta do BB for aberta terá que ser construído um presídio só para o pessoal envolvido nestas fraudes.
Por Lauro Jardim/O Globo
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