Blog do Pessoa: Incidência de ingestão acidental de espinha de peixe aumenta na Quaresma


18 de mar. de 2018

Incidência de ingestão acidental de espinha de peixe aumenta na Quaresma

No período da Quaresma o consumo de pescados aumenta e, por conta disso, temos que ter cuidado em dobro ao ingerir esses alimentos. A ingestão de uma espinha de peixe pode provocar lesão na cavidade oral, faringe, laringe, esôfago, estômago e intestino, causando lacerações ou até mesmo perfuração dessas estruturas. O sintoma mais comum é desconforto no local em que a espinha ficou alojada.
O otorrinolaringologista Dr. Flávio Santos orienta que o paciente não deve ingerir nada após o acidente. “Não se deve comer pão e farinha, nem beber grandes quantidades de líquidos, como é orientado popularmente, pois isso pode dificultar ainda mais a localização do corpo estranho”, afirma o médico.

Dr. Flávio Santos
Dr. Flávio Santos  
Ele acrescenta ainda que, ao ingerir uma espinha, a pessoa deve procurar um especialista para determinar a localização da mesma. “As formas de retirar a espinha variam, por conta disso é necessária a identificação do corpo estranho antes de removê-lo. Então, o paciente deve manter a calma, evitar tocar no objeto e procurar um pronto-socorro”, aconselha Dr. Flávio Santos.
Inicialmente, tenta-se identificar a espinha de peixe por meio da oroscopia, que é o exame da cavidade oral. “Em grande parte das vezes, ela está alojada nas amígdalas e é removida no próprio consultório com auxílio de pinças especiais. Quando isso não é suficiente para localizar o corpo estranho, é necessária a realização de outros exames, como videolaringoscopia, broncoscopia ou endoscopia digestiva. O jejum é necessário para a realização da broncoscopia e da endoscopia digestiva, sendo mais um motivo para não tentar remover o corpo estranho ingerindo outros alimentos”, finaliza o otorrinolaringologista.
Ao comer um peixe, tome alguns cuidados: inspecione o mesmo antes de levá-lo a boca, coma pequenas porções de cada vez e mastigue bem antes de engolir. Isso previne a ingestão acidental de uma espinha e , dessa forma, os danos que isto acarreta.

Fonte: Com informações da assessoria

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