No programa Feito em Casa deste sábado (3), apresentado pelo professor Cinéas Santos, duas reportagens vão mostrar o poder de devastação do homem aliado ao desgaste da natureza de dois cartões postais do litoral piauiense; a Lagoa do Portinho e a praia do Coqueiro, em Luís Correia.
No Jornal do Piauí de hoje, o professor apresentou uma prévia das denúncias que serão mostradas no programa. Cinéas destacou o quanto ficou triste, ao fazer as matérias no local, ao perceber que um ponto turístico que poderia ser considerado um patrimônio cultural da humanidade, pela sua beleza natural, está acabando.
No Jornal do Piauí de hoje, o professor apresentou uma prévia das denúncias que serão mostradas no programa. Cinéas destacou o quanto ficou triste, ao fazer as matérias no local, ao perceber que um ponto turístico que poderia ser considerado um patrimônio cultural da humanidade, pela sua beleza natural, está acabando.
"A Lagoa do Portinho, fazia um tempinho que eu não ia lá,era um patrimônio de uma beleza, era alguma coisa indescritível, e aí se juntou a ação da natureza com a negligência humana, com essa combinação o resultado é previsível. Ela começa na beira do litoral, a área foi completamente degradada e desprotegida de vegetação, o que acentuou a ação do vento que trouxe a areia para o local. A construção inadequada de chalés e uma série de outras ações, e uma que é mais grave, a drenaram da água do Rio Portinho (que abastece a Lagoa). Tiraram a água para a agricultura e atividades outras", informou o professor.
Cinéas acrescentou que o resultado no Portinho foi um "desastre previsível". "Que não se culpe apenas a ação da natureza, que é evidente, mas a ação humana está lá. Essa Lagoa tornou-se algo inaceitável. É uma caricatura do que foi um cartão postal".
Outra reportagem do Programa mostrará outro prejuízo à natureza e a população na Praia do Coqueiro. "Casas foram construídas em local irregular, praticamente estão dentro do mar, quando o local é uma área de preservação estabelecida por lei, a linha de praia. Acontece que tem um muro de arrimo construído com pedras pequenas e onde as pedras estão, quando a maré sobe com muita força, acaba arrastando-as e espalhando-as na praia. A praia está intransitável e está trazendo problemas para os banhistas e pescadores de um modo geral", adiantou.
Lyza Freitas
redacao@cidadeverde.com
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