Por Apoliana Oliveira
Em assembleia geral realizada nesta quinta-feira (15/03) os policiais civis do Piauí decidiram pela deflagração de greve da categoria a partir do dia 03 de abril, por tempo indeterminado. As atividades das delegacias da capital e interior estarão suspensas, salvas as ocorrências envolvendo casos de estupro, crimes conta a vida e crimes contra crianças e idosos.
Valdir Bezerra, secretário geral do Sinpolpi (Sindicato dos Policiais Civis do Piauí), explica que a data leva em consideração o preenchimento de requisitos legais para comunicação de deliberação, e também para melhor mobilização.
"É também razoável para que o governador compreenda que o descumprimento do dissídio por parte dele é prejudicial", diz Bezerra ao 180graus.
Ainda em 2015, após movimento paredista, a categoria conquistou processo de dissídio coletivo de greve com o acordo de 12 itens entre governo e policiais civis. "Alguns foram cumpridos, mas os essenciais encontram-se em contínuo descumprimento por parte do governo do Estado, como o reajuste salarial previsto para o triênio de 2016-2017-2018 e o pagamento da gratificação de insalubridade", alega o sindicato.
Bezerra diz ainda que até o dia 3 de abril, a categoria está aberta para dialogar com o governo, e não descarta mudar a situação aprovada hoje. "Se o governo quiser mudar este quadro, a categoria estará aberta para qualquer proposta neste sentido de negociação", disse.
O sindicato menciona também que a situação do cidadão pode ser ainda mais prejudicada com a paralisação de outra força de polícia, a dos agentes penitenciários, que também já marcaram assembleia da categoria, e podem deliberar por greve. "Será se o governo vai querer a paralisação destes aparelhos importantes da segurança pública?"
180GRAUS
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