O cenário não está muito promissor para Lula, que, este ano, não vai ter um carnaval igual aquele que passou, cercado de assessores, empresários e aliados, ávidos por satisfazerem as suas vontades, no sítio ou na praia.
A notícia da prisão do deputado João Rodrigues ( PDS-SC) hoje cedo em Guarulhos, após o Supremo Tribunal Federal decidir sobre a prisão em segunda instância, deve colocar-lhe com as barbas de molho, ao ver que o cerco vai se fechando.
A posse do ministro Luiz Fux no Tribunal Superior Eleitoral é outro fantasma a tirar-lhe o sono. O ministro já assumiu reafirmando que candidato ficha-suja não terá registro de candidatura. Lula ainda nutria uma leve esperança de obter seu registro e disputar a eleição para Presidente da República, mais uma vez, agora com o discurso vitimizado de perseguido pela justiça, pela polícia, pelo Ministério Público, pela mídia, pela elite, enfim!
As opções de Lula, o maior líder político da Nova República, vão rareando à mesma proporção em que avançam os outros processos que ainda pesam sobre ele. Lula criou em torno de si uma aura de mito, a personificação da esquerda, e não abriu espaço para o crescimento de outros líderes à sua volta. Agora, sem muitas perspectivas de lançar sua candidatura, o PT está a descoberto. O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, seria o plano B do partido, mas, contra ele, também existem alguns inquéritos por conta de improbidade administrativa. A esquerda precisa se preocupar em formar novos líderes.
Por Claudia Brandão/cidadeverde
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