O capitão Alison Wattson do Nascimento deverá ser expulso da Polícia Militar do Piauí até o mês de fevereiro. Uma fonte da Polícia Militar garante que a demora da saída do oficial acusado de matar a jovem Camilla Abreu em outubro do ano passado deveu-se ao recesso de fim de ano.
Alisson Wattson foi preso no dia 31 de outubro. Ele atirou contra a estudante e ocultou o cadáver em um matagal no Povoado Mucuim, na zona rural de Teresina. Ele tentou ainda se desfazer do celular da vítima.
O capitão entrou na PM no ano de 2010 através de ordem judicial, pois, não passou no exame psicotécnico obrigatório para fazer parte da corporação.
Essa via judicial beneficiou outros 40 policiais, sendo que dentre eles, quatros já foram expulsos da instituição. Inclusive, Aldo Luiz Barbosa Dornel, envolvido na morte da menina Emilly Caetano, de apenas nove anos, ocorrida no dia 26 de dezembro, durante uma abordagem malsucedida.
Os outros três, são Cleantes da Fé de Jesus, Júlio César Vieira Torres, e Eduardo Rodrigues da Silva que tiveram as nomeações revogadas ontem (11). Eles entraram para a Polícia Militar nos certames de 2011 e 2014.
Entenda o caso
A estudante de Direito Camilla Abreu, 21 anos, foi assassinada na madrugada do dia 25 de outubro. Seis dias depois, o corpo da jovem foi encontrado, durante as investigações da equipe da Delegacia de Homicídios, que foi levada até o local pelo próprio autor do crime, o capitão da Polícia Militar Allisson Wattson.
O pm era namorado da vítima e já possuía um histórico de ser agressivo em seu relacionamento com a moça. Ele confessou à Polícia que atirou na estudante quando estavam em seu veículo. O crime ocorreu próximo ao povoado Mucuim, estrada que liga Teresina a Altos.
O acusado alega em seu depoimento que depois de uma discussão com Camilla, a moça teria pegado sua arma e que, para se defender, a arma teria disparado acidentalmente no rosto da moça.
De acordo com o delegado Baretta, o suspeito confessou detalhes do crime e tenta desqualificar suas ações, alegando que Camilla teria o provocado. “Ele tanta desqualificar suas ações, mas nada que ela fizesse ou dissesse justificaria. Ele disse que teve uma discussão. São coisas que ele fala na versão dele, mas que a polícia não acredita, até por que as provas dizem o contrário. Em nenhum momento ele se mostrou arrependido” afirma o delegado.
Allisson Watsson responderá pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Pena essa que não deve ser mínima a 15 anos de prisão.
Fonte: Portal AZ
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