A "opinião pública" tão citada e fulanizada como sujeito de fatos e ações da vida nacional brasileira, está numa encruzilhada e paradoxos interessantes. De um lado, demoniza um presidente da república conferindo a ele apenas 3% de aprovação nas pesquisas de opinião pública e, curiosamente, abandona as ruas e outros tipos de protestos. Por sua vez Michel Temer, que poderia, simplesmente, fazer um governo de pós Dilma apenas dos amigos para os amigos, sem as turbulências que vive desde que assumiu, resolve enfrentar uma batalha que precisava ter sido encarada há décadas, como as reformas pretendidas. Do Estado, desde a trabalhista, a limitação dos gastos públicos e até a da Previdência. No entanto, ele amarga impopularidade fazendo o que muitos prometeram e tudo ficou apenas no discurso, como ocorreu nos governos de FHC, Lula, Dilma, eleitos presidentes pelo voto popular. A situação é tão paradoxal, que ontem, se teve notícia da renúncia do humorista Tiririca ao mandato de deputado federal por não concordar com o fazer política do momento. É, nesse diapasão, que se vê a esperteza de elementos até estranhos ao meio político, como é o caso de Tiririca, que ainda vai à televisão pegar carona na máxima do ‘eu não tenho nada com isso, se fosse comigo, seria diferente’. Dentro de todas essas circunstâncias, o presidente Temer que até agora tem baixa performance junto à dita ‘opinião pública’, vai se encontrar com ela nas ruas e nas urnas de 2018.
Fonte: Portal AZ
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa postagem
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.