A homenagem a Batista no estádio Belchior Barros. Batista “Mão de Onça”, o maior goleiro da história do futebol piauiense de todos os tempos.
João Batista Crispim da Silva, o Batista Mão de Onça. Considerado o melhor goleiro de todos os tempos do futebol piauiense. |
Na manhã deste sábado (09) o futebol piauiense prestou homenagem a um dos maiores goleiros da história do futebol piauiense em todos os tempos. Trata-se de João Batista Crispim da Silva, ou simplesmente Batista, nascido em Parnaíba em 11.04.1945 na rua General Taumaturgo, 795, Bairro São José.
Começou sua carreira no Ferroviário de Parnaíba. Em 1966 veio para Teresina e "fechou o gol" do Piauizão Vibrante na conquista do tricampeonato. Em 1969, na campanha do tetra, atuou em 7 jogos e foi contratado pelo Santa Cruz de Recife. Zé Barros assumiu a posição de titular do Enxuga Rato.
Em 1971 o presidente do River, médico Delson Castelo Branco, conseguiu junto ao futebol pernambucano a volta de Batista ao futebol piauiense. A torcida riverina fez festa para a maior contratação do ano.
Mesmo com Batista no gol, o tricolor perdeu o título para o Flamengo no empate de 2 x 2 na decisão. Batista chegou a jogar no Flamengo do Rio de Janeiro por um período de experiência, ao lado do famoso Garrincha que na época estava atuando no clube da Gávea.
A homenagem a Batista no Estádio Belchior Barros, no bairro Matadouro, contou com as presenças de vários jogadores de épocas diferentes do nosso futebol, como Valdir, Panzilão, Décio Costa, Gringo, Xerife, Maninho, Ary, Batistinha, Zé Maria, Valdivino, Popó e muitos outros amigos de Batista.
Casa onde nasceu João Batista Crispim da Silva, ou simplesmente Batista. - Rua General Taumaturgo, 795, Bairro São José, em Parnaíba - PI |
Presenças também de Alberino de Paula (Bero) que trabalhou como técnico do Piauí com Batista de goleiro; radialistas Severino Filho (Buim), Gilmar e Fontineli; Delson Castelo Branco e Sheila Castelo Branco, dirigentes do River; Vasconcelos, presidente do Sindicato dos Atletas.
Para muitos piauienses, Batista foi a maior goleiro do futebol piauiense em todos os tempos. Com as mãos muito grandes, costumava pegar chutes com apenas uma das mãos durante os treinos. Sua impulsão lateral era outro ponto forte que impressionava a todos.
Por Dídimo de Castro/Cidade Verde | Edição: Jornal da Parnaíba
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