O empresário Vitor Alves Cardoso Neto, proprietários de supostas empresas de "fachada", e que está foragido da Polícia Federal no âmbito da Operação Argentum, assinou contrato até com a Procuradoria-Geral da República do Acre.
É o que demonstra o extrato Nº 26 de 2016, cujo objeto era a “contratação de empresa especializada para prestação de serviços complementares de engenharia e reforma na Procuradoria da República no município de Cruzeiro do Sul”, no estado do Acre.
O contrato, por este documento, está em plena vigência, já que teve início em 29 de dezembro de 2016, com término previsto para este 28 de dezembro de 2017. O valor estimado da reforma era da ordem de R$ 151.589,24.
Assinou pela Procuradoria da República Paulo Machado Corrêa e pela contratada o próprio Vitor Alves Cardoso Neto.
O empresário está foragido da Polícia Federal sob a suspeita de integrar uma organização criminosa que atuavam em estados como o Piauí, Ceará e Maranhão.
Em território piauiense, Vitor Neto teria usado empresas de fachada para ajudar a desviar recursos públicos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
A investigação da Polícia Federal teve início este ano, após relatório de inspeção da Controladoria-Geral da União (CGU) que detectou movimentações atípicas na conta da prefeitura de Prata do Piauí em dezembro de 2016.
O nome Argentum, em latim, significa prata, em referência ao município sede de supostos desvios milionários de recursos públicos.
Além de outros contratos, o foragido Vítor Neto possuía uma longa relação de negócios com o deputado federal Maia Filho (PP), e teria assinado um contrato com a Coordenadoria do Programa de Combate á Pobreza Rural (CPCPR) após expedido o mandado de prisão contra sua pessoa.
Por Rômulo Rocha - De Brasília
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