Por:Bernardo Silva
Não consigo entender o amor que certas pessoas dizem possuir por Parnaíba, quando estão no Poder. Fora dele, juntam-se à turma do “quanto pior melhor” e, como urubus, ficam em busca do que mais fede, para chafurdarem em cima e desdizerem tudo o que disseram quando lhes foi dada a oportunidade de fazer, realizar, mostrarem com ações este amor, que a gente sabe, agora, ser apenas da boca pra fora.
Está funcionando à todo vapor em Parnaíba a indústria da fofoca. Nunca antes na história desta cidade se fofocou tanto, se mentiu tanto, tanto se procurou distorcer os fatos, como agora, simplesmente porque o Mão Santa, prefeito eleito pelo voto popular, derrotou um modelo de administração que ficou 12 anos no poder sem dar as respostas que a população queria. E o modelo faliu, derreteu, exatamente porque as principais lideranças que comandavam este grupo político derrotado, eram pessoas cujo amor que dizem possuir por Parnaíba, é apenas da boca pra fora. Rigorosamente, só a “amam” quando podem sugar, usufruir do que ela possui, enriquecer membros grupo, sem dar nenhum retorno à população que lhes dá o poder, através do voto.
Convido todas essas “aves agourentas” para refletirem sobre coisas sérias, do interesse de Parnaíba. Vamos abrir um debate amplo sobre as razões que levam o governo do Estado a não dar a Parnaíba o que ela tem direito, como retorno ao que ela contribui, como município que paga seu ICMS, que antigamente –diz a história, era antecipado para que os governantes da época pudessem pagar a folha dos servidores. Wellington Dias está no governo do Piauí desde 2003 , eleito que foi com o seu padrinho Lula, vitoriosos nas eleições de 2002. De lá para cá, houve apenas um interstício – os 4 anos que foi Senador, após deixar em seu lugar, eleito, o seu vice, Wilson Martins. Claro que Martins ocupou o governo cercado de petistas, que desde esse tempo sugam o Estado. E deste tempo para cá, o que ganhou Parnaíba com isso? No governo Wilson Martins, não fossem os 9 meses da gestão Zé Filho, Parnaíba não teria ganho nada mais do que lindas promessas, como uma tal adutora do litoral, que viria acabar com os problemas de água da região.
Agora fica uma meia dúzia de “mequetrefes” se achando melhor do que os outros, quando no plano espiritual, sabemos, todos somos iguais. Passou, e eles não assimilaram, o tempo da senzala e da casa grande; do coronel e do capitão do mato. Os tempos difíceis que vivemos convocam à união, ao perdão, ao amor de uns para com os outros. Não este perdão, da boca pra fora, como o dito sexta-feira última, pelo filho do Coronel Epaminondas Castelo Branco, o deputado José Hamilton, numa relação direta ao prefeito Mão Santa, com ele presente a hum evento no Hospital Dirceu: Esqueço tudo mas não quero aproximação! Quanta ira! Quanto ressentimento!
E daí vivem repetindo aquilo que já virou um mantra:”Precisamos fazer como os cearenses que, passadas as eleições, juntam-se todos e vão trabalhar pelo seu Estado”. Mas como juntar nossos políticos, com este tipo de comportamento?
Por hoje é só, mas vamos voltar ao assunto. Inclusive falando dessa fofoca de que o Mão Santa teria dito que não quer o tratamento do câncer em Parnaíba. E também sobre algumas provocações, por pessoas que se acham acima de qualquer suspeita. Amanhã tem mais.
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