O coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Costa, o Baretta, informou ao Cidadeverde.com que ex-mulheres - que tiveram relacionamento com o policial militar, preso pelo assassinato de Camila Abreu - vão a delegacia confirmar histórico de violência.
Elas espontaneamente procuraram a Polícia para ajudar na investigação. Após o corpo da estudante ser localizado e ter a confirmação de sua morte, as mulheres se dispuseram à prestar depoimento. O delegado Emerson Almeida, que preside o inquérito, informou ao Cidadeverde.com que a ex-esposa do capitão também será ouvida.
O capitão confessou o crime, atribuiu a ciúmes e garantiu que o tiro foi acidental. Em depoimento, ele nega que tenha agredido a estudante.
Segundo Baretta, as amigas de Camila confirmaram que a estudante sofria agressões e ameaças por parte do policial durante os 11 meses de relacionamento.
"Há relatos de amigas e de mulheres, que já se dispuseram a depor no inquérito policial que foram agredidas por ele. Mulheres procuraram a Delegacia de Homicídios confirmando que têm conhecimento do fato que ele praticava violência", revelou Baretta.
Socos e chutes na barriga
Familiares e amigas contaram ao delegado que Camila chegou a sofrer socos e chutes na barriga.
"Era uma constância ela sofrer violência e ele chegava a apontar a arma para ela. Eram socos e chutes na barriga. O policial tenta desqualificar a ação, o que nada justifica o que ele fez, ele disse que teve discussão com ela, depois de ter relações sexuais, que o tiro foi acidental, é a versão dele. A Polícia não acredita, até porque as provas dizem o contrário".
Atirou em bar
Um dos registros de violência praticado pelo policial é uma denúncia na Corregedoria de que ele teria alvejado com quatro tiros um veículo em um bar na zona Leste de Teresina.
Foi aberta sindicância na Corregedoria após denúncia da vítima, que era um amigo de Camila. Relato de testemunha é que o policial ficou com ciúmes do amigo da estudante. Camila e o amigo foram chamados para depor, mas não compareceram. A Sindicância prosseguiu e será anexada ao inquérito da Polícia Civil.
Segundo o Baretta, o capitão tem histórico de violência e não se mostrou arrependido ao prestar depoimento.
"Em nenhum momento ele se mostra arrependido. É frio e calculista. Realmente eu taxaria de um psicopata".
Flash Yala Sena
yalasena@cidadeverde.com
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